A Sanepar está investindo cerca de R$ 4,4 milhões em ações ambientais e no plantio de 138 mil mudas de árvores em 250 hectares no entorno das barragens Piraquara II e Iraí, na Região Metropolitana de Curitiba. A previsão é de plantio de angico, araçá, cedro-rosa, imbuia, jabuticabeira, ipê-amarelo e paineira.
A operação, iniciada em junho, segue um cronograma que se estende por quase três anos. No momento, está sendo preparado o canteiro de obras.
As ações estão divididas em três frentes. No entorno do Piraquara II serão plantadas 133 mil árvores em áreas de preservação permanente, além de plantio de grama, execução de paisagismo e construção de aterros que visam diminuir o processo de erosão, facilitando a infiltração de água no reservatório e melhorando a qualidade dessa água.
Na segunda frente, também na Bacia do Piraquara, será executado serviço de contenção da erosão, que causou uma grande voçoroca na região e provocou o desmoronamento da antiga Estrada do Bugio.
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Na terceira frente, na área do reservatório Iraí, o plantio será de 5 mil árvores e estão sendo feitos serviço de limpeza e remoção de resíduos e corte da vegetação que invadiu o terreno por causa do rebaixamento da represa durante a crise hídrica. O corte de gramíneas e arbustos, a roçada e retirada de resíduos serão feitos em 110 hectares da área de inundação.
No Parque das Nascentes, em área de 2 mil metros quadrados, serão feitas roçada e melhorias estruturais nas margens do reservatório do Iraí com proteção do solo para inibir ação erosiva de ventos e chuvas. Está prevista também a supressão de árvores exóticas no entorno da barragem.
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“São ações que integram o Plano de Segurança Hídrica da política ambiental da Sanepar”, explica o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Companhia, Julio Gonchorosky.
“O agravamento da estiagem em 2020 reforça a importância dessas ações, que visam combater as causas da indisponibilidade hídrica, como alterações climáticas, degradação ambiental, alta turbidez da água, captações irregulares, lançamento de diversos tipos de efluentes, que impactam na quantidade e da qualidade de água dos mananciais”, afirma.
RESGATE – Os 250 hectares de árvores representam o resgate de 37.500 toneladas de gás carbônico da natureza ao final da intervenção. O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, diz que esta ação segue a política de ASG – ambiental, social e governança – da companhia, com o mecanismo de adicionalidade.
“Ou seja, estamos adicionando um volume de árvores à natureza, ajudando a despoluir o meio ambiente e aumentando a disponibilidade hídrica”, afirma Stabile.