A Sanepar atinge com folga todos os requisitos da nova lei do setor de saneamento. Pelas novas regras, todas as companhias terão que provar que têm capacidade econômico-financeira para fazer os investimentos necessários à universalização dos serviços. Aquelas que não atenderem às exigências terão que abrir mão de contratos.
Levantamento feito pelo Valor Data, do jornal Valor Econômico, publicado nesta quarta-feira (14), analisou as demonstrações contábeis e dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 25 empresas públicas do setor. Ao menos dez estatais não se enquadram nas exigências da nova lei.
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A Sanepar aparece entre as empresas com melhor performance nos critérios de avaliação que foram definidos pelo governo federal por meio de decreto publicado em 31 de maio último. No total, são quatro indicadores avaliados: grau de endividamento, retorno sobre o patrimônio líquido, margem líquida e suficiência de caixa.
A análise dos índices dessas contas permite verificar a saúde financeira da empresa e sua capacidade de investimentos, bem como o seu desempenho.
O levantamento do Valor Data faz uma simulação da primeira fase de avaliação prevista na nova lei de saneamento. A média dos quatro indicadores foi calculada a partir dos últimos cinco anos.
Para o presidente da Sanepar, Claudio Stabile, os indicadores da companhia são reflexos de uma política austera, de um planejamento de gestão e da capacidade de inovação da empresa.
“O nosso desempenho mostra a solidez da Sanepar e a sua capacidade de investimentos para fazer frente às exigências da lei incluindo a universalização do esgotamento sanitário, uma vez que já atingimos a universalização da água. Esses resultados comprovam o quanto a Sanepar está preparada para competir nesse novo cenário”, afirmou.
