A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança Pública da Câmara de Vereadores de Paranaguá esteve na sede da Portos do Paraná para discutir formas de combate conjunto às vazadas – modalidade de crime em que os criminosos abrem as bicas dos caminhões para derramar o produto carregado e roubar a carga. A reunião aconteceu na terça-feira (06).
O encontro tratou das ações integradas das forças de segurança que estão em andamento e também da possibilidade de investimentos conjuntos.
“Nossa intenção é que o porto, junto com as forças de segurança e a comunidade portuária, participe cada vez mais do combate às vazadas”, disse o diretor jurídico da Portos do Paraná, Marcus Vinicius Freitas. "A segunda reunião está marcada para o dia 22 e iremos discutir a questão do pátio de triagem e dos caminhões. Vamos continuar debatendo formas de melhorar a gestão".
Para o presidente da comissão, vereador e delegado Nilson Diniz, as vazadas são um problema complexo e que há anos impactam Paranaguá. “Este tipo de crime impacta diretamente na atividade portuária e gera prejuízo a todos os empresários que operam a carga em nosso município”, explicou.
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“Temos que combater as vazadas, não podemos permitir que os caminhoneiros fiquem inseguros ao virem para Paranaguá, isso prejudica a cidade”, complementou o vereador Oziel Marques, que também faz parte da comissão.
“Nossa intenção é buscar soluções que não sejam só paliativas, mas para resolver o problema de forma definitiva”, arrematou o vereador Luizinho Maranhão.
A execução de obras também foi abordada. A diretoria da empresa pública elencou aos vereadores os investimentos portuários planejados para os próximos anos e aspectos legais dos recursos. “Pela Lei Federal, não podemos investir fora da área da poligonal. Para conseguir realizar a obra do viaduto na entrada da cidade e o projeto da Avenida Ayton Senna pedimos liberações dos órgãos intervenientes, mas foram exceções”, destacou Freitas.
OPERAÇÕES CONJUNTAS – A Portos do Paraná e as Forças de Segurança que atuam em Paranaguá retomaram as atividades do Gabinete de Gestão Integrada em junho. O objetivo é padronizar as ações e buscar soluções para crimes na área portuária, principalmente as vazadas – em que os criminosos abrem as bicas dos caminhões de grãos para roubar a carga.