Será realizada neste sábado (29), a partir das 7 horas, a primeira etapa do fumacê de combate à dengue no Porto de Paranaguá. No começo da semana, técnicos e funcionários da secretaria estadual da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção do município estiveram no porto para fazer o reconhecimento e uma análise prévia da área do cais, para definição de metodologias e técnicas de aplicação do inseticida, com objetivo de combater a proliferação do mosquito da dengue.
A execução da primeira etapa de aplicação está agendada para toda faixa primária, incluindo o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A segunda aplicação, que completa o ciclo de combate ao mosquito Aedes aegypti será entre 3 a 5 dias após a primeira.
Segundo o coordenador de Fiscalização e Controle de Emergências Ambientais da Portos do Paraná, Rafael Salles Cabreira, a iniciativa partiu de um estímulo do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport). “A entidade nos enviou um e-mail e protocolo com a solicitação da aplicação ou com novas medidas que pudessem auxiliar no combate à dengue”, explicou.
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A ação iniciou em janeiro deste ano, com a emissão de ofício circular enviado a todas as empresas que possuem contratos de arrendamento com o porto e daquelas adjacentes ao porto. “Enxergamos o porto como parte integrante da cidade, por isso o alinhamento e abertura de portas para as autoridades sanitárias estadual e municipal, trazendo ações que são feitas para o lado de dentro também”, complementou Cabreira.
A técnica de Segurança do Trabalho da Portos do Paraná, Jamile Ghidetti Marçal, também participou do reconhecimento. “Nossa função é avaliar e contribuir com relação aos riscos aos trabalhadores que estarão em operação no cais", disse.
Para Ângela Marques de Almeida, coordenadora de Endemias da Secretaria de Saúde de Paranaguá, o Cielo-ULV, utilizado para as atividades de controle e combate à dengue, não faz mal ao ser humano. “Sem contar que no porto todos trabalham com máscaras e óculos de proteção, o que zera qualquer risco”, disse.
METODOLOGIA – O trabalho será realizado com o carro do fumacê e a bomba costal. Em cada carro fumacê trabalham duas pessoas e os outros veículos levam até quatro profissionais com a bomba costal para alcançar lugares mais difíceis. A previsão é trabalhar em 15 pessoas para agilizar a aplicação. O trabalho durará dois dias.
PROTEÇÃO – Durante a aplicação, os trabalhadores portuários em atividade na faixa primária terão que utilizar máscara de proteção respiratória e óculos de proteção (o que já é obrigatório). Recomenda-se também que não sejam manipulados ou consumidos alimentos durante a aplicação do inseticida.