MON realiza exposição do artista francês François Andes

É um instigante conjunto de obras – desenhos, intervenções in situ, esculturas, figurinos e máscaras – que leva o público a um fascinante intercâmbio entre a cultura de países asiáticos e do Brasil. A mostra foi concebida durante períodos de residência artística de François Andes e do curador Luiz Gustavo Carvalho, realizada no Brasil, Vietnã, Camboja e Coreia do Sul, entre 2016 e 2019.
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06/05/2021 - 14:50
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Realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) e apresentada pela primeira vez no Brasil, a exposição “A Travessia do Desastre” será inaugurada na sexta-feira (7) na Sala 2. É um instigante conjunto de obras – desenhos, intervenções in situ, esculturas, figurinos e máscaras – que leva o público a um fascinante intercâmbio entre a cultura de países asiáticos e do Brasil.

A mostra foi concebida durante períodos de residência artística de François Andes e do curador Luiz Gustavo Carvalho, realizada no Brasil, Vietnã, Camboja e Coreia do Sul, entre 2016 e 2019. 

Entre as obras criadas especialmente para a exposição do artista no Museu Oscar Niemeyer estão três que foram inspiradas pela coleção de arte asiática do MON. São elas: “A Tempestade”, baseada em porcelanas chinesas; “Três Estudos para Motivos Têxteis”, realizada a partir de leques japoneses, e “O Destecer do Arco-íris”, com referência à Deusa-Mãe de origem indiana.

“Ao exibir o trabalho de François Andes na mostra ‘A Travessia do Desastre’, o Museu Oscar Niemeyer oferece uma oportunidade única aos seus visitantes: a de perceber o instigante diálogo entre a obra do artista e a coleção asiática, de quase três mil peças, que pertence ao acervo do MON”, explica a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika. 

Por escolha curatorial, 18 obras da coleção do MON participam da exposição de Andes. “Dessa forma, pretende-se tecer um diálogo entre a arte contemporânea e obras de diversas épocas de diferentes culturas asiáticas, além de colaborar com o intercâmbio entre exposições temporárias e a coleção permanente do Museu Oscar Niemeyer”, afirma o curador Luiz Gustavo Carvalho.

O artista François Andes comenta a oportunidade de continuar desenvolvendo o diálogo com o curador Luiz Gustavo Carvalho no Museu Oscar Niemeyer. “É algo extremamente relevante neste processo artístico, pois tenho a possibilidade de refletir sobre a temática da exposição através da rica coleção do Museu Oscar Niemeyer”, diz. “O encontro com esta coleção e a possibilidade de reagir a algumas das obras selecionadas pelo curador, muito mais do que um diálogo, é poder viajar à Ásia a partir do Brasil”.

ARTISTA – François Andes vive e trabalha em Lille (França). Seu trabalho foi exibido em instituições de renome internacional, como o Centre d'Arts Visuels le Labanque, Béthune (França); o Musée du Château de Flers, Lille 3000, Villeneuve d'Ascq (França); o Museu de Bailleul e Fort de Mons (França); e no Oulan Bator, Pôle d'Art Contemporain, Orléans (França).

Andes também realizou performances durante a Nuit Blanche, Paris (França), e na Bienal de Mons (Bélgica). Em 2015, foi artista residente na Mons 2015 Capital Europeia da Cultura. Em 2017, foi o artista principal do Salão Internacional de Desenho Contemporâneo DDessinParis17. Participa frequentemente de residências em centros de arte contemporânea, como o Instituto Francês de Tétouan (Marrocos), Villa Saigon, Cidade de Ho Chi Minh (Vietnã), Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil) e Fundação With Artist (Coreia do Sul).

Em 2019, criou os elementos cênicos e figurinos para o espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”, que estreou no Teatro Plínio Marcos, em Brasília (Brasil). Em 2020, seu trabalho foi exibido na Biblioteca Alexis de Tocqueville, em Caen, e no Centro Cultural Coreano, em Paris. Uma exposição monográfica de seu trabalho será apresentada no Centre d’Arts Visuels le Labanque, Béthune (França), até julho de 2021.

MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina.

No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Serviço

Exposição “A Travessia do Desastre” 
Sala 2
www.museuoscarniemeyer.org.br

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