MON e MAC reabrem com novas exposições e protocolos de segurança


Uma série de protocolos foi adotada para possibilitar a reabertura dos dois museus. Entre as medidas está a limitação do número de pessoas, para garantir um distanciamento seguro na circulação interna.

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05/05/2021 - 11:30
Editoria

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O Museu Oscar Niemeyer (MON) e o MAC Paraná, que ocupa temporariamente as salas 08 e 09 do MON devido à reforma em sua sede principal, já estão de portas abertas para os visitantes.

Uma série de protocolos foi adotada para possibilitar a reabertura dos dois museus. Entre as medidas está a limitação do número de pessoas, para garantir um distanciamento seguro na circulação interna. Todo o material impresso, como guias e folders, foi substituído por versões digitais, disponíveis através de QR Codes em pontos estratégicos do local.

Devido à pandemia, o MON e o MAC Paraná ficaram fechados ao público nos períodos de 17 de março de 2020 a 16 de outubro de 2020; de 6 de dezembro de 2020 a 9 de janeiro de 2021; e de 27 de fevereiro a 30 de abril de 2021.

A superintendente-geral de Cultura, Luciana Casagrande Pereira, afirma que os visitantes podem se sentir seguros no museu para um passeio cheio de novas descobertas. “O momento de retorno, tão aguardado pelo público, mas também por nós que estamos nos bastidores, certamente será muito satisfatório para todos. Os museus do Paraná estão pulsando arte à espera do público”, destaca.

SCHWANKE NO MON – Como novidade na reabertura, o MON apresenta a exposição "Schwanke, uma Poética Labiríntica", concebida exclusivamente para o espaço do Olho. É uma retrospectiva do trabalho do artista Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), desde a década de 1970 até as últimas produções, num total de mais de 150 obras, boa parte inédita. 

“Ao realizar a exposição, que é inédita e foi idealizada especialmente para o espaço do Olho, o MON reverencia esse artista pesquisador tão importante que, com seu trabalho, explorou magistralmente as mais diversas linguagens, o que faz com que sua obra permaneça tão atual”, afirma a diretora-presidente do museu, Juliana Vosnika.

O artista tem em sua obra a singularidade de permitir diferentes abordagens e se estender por variadas formas, o que inclui desenhos, pinturas, livros, objetos, esculturas e instalações, num conjunto complexo e surpreendente.

DULCE OSINSKI NO MAC – Também com mostra inédita, o MAC Paraná apresenta “Verdeazul”, individual da artista paranaense Dulce Osinski, instalada na sala 09 do MON. Com curadoria de Benedito Costa Neto, a exposição reúne pinturas e gravuras realizadas pela artista nos últimos 13 anos, congregando momentos distintos, porém interligados, do desenvolvimento de sua poética.

“Esses trabalhos, que partem de alguns elementos naturais que me são caros, possuem relações com experiências anteriores, em que estratégias como a modulação e a exploração dos múltiplos já estavam presentes”, afirma Osinski. “Muitas das obras são pensadas como instalações e se relacionam com o espaço expositivo de formas diversas a cada vez que são montadas”. 

Essa exposição é acompanhada de uma segunda, realizada na Sala Adalice Araújo, onde o público pode conhecer as obras de Dulce Osinski que fazem parte da coleção do MAC Paraná. A Sala Adalice Araújo fica no edifício-sede da Secretaria estadual da Comunicação Social e da Cultura, no Centro de Curitiba. A entrada é gratuita.

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