A campanha de atualização de rebanho, promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), encerrou seu período regular com 88% das propriedades devidamente registradas. A atualização é importante para que o Estado tenha conhecimento da quantidade e distribuição do rebanho, e possa agir rapidamente e de forma eficaz no controle de doenças.
Além de auxiliar na vigilância sanitária, a atualização dos rebanhos também é importante para garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, conferido em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
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“Em meio à pandemia, foi um bom índice, e agora a Adapar está em busca dos produtores que não fizeram as atualizações durante o período regular para verificar as motivações”, disse o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. “Fazemos um apelo para os produtores que ainda não fizeram que procurem uma unidade da Adapar para regularizar a situação.”
As unidades regionais com índices mais baixos foram as de Ponta Grossa, União da Vitória e Curitiba. Elas apresentaram cerca de 70% dos produtores com atualização de rebanho realizada. “A atualização do rebanho é compulsória, obrigatória para todos os produtores de bovinos, búfalos, ovinos, caprinos, suínos, aves de produção e equídeos”, reforçou o gerente da Adapar. A não atualização pode resultar em multa de pouco mais de R$ 1.150,90.
Além da possibilidade da multa, os produtores que não efetivarem a atualização ficam impedidos de emitir a Guia de Trânsito de Animais (GTA), sem possibilidade de transporte entre propriedades ou para abate. Dentro do prazo da campanha, que foi de 1º de maio a 30 de junho, a atualização cadastral podia ser feita de forma online. Agora, somente pode ser realizada nas Unidades Locais da Adapar.
A próxima campanha de cadastro do rebanho vai ocorrer apenas em 2022.