Paraná Agro

Nesta série de reportagens, mostramos a pujança do Estado na produção de proteínas, grãos, hortaliças, frutas, produtos florestais e outras grandes culturas. Além disso, é retratado o papel dos pequenos agricultores e da agricultura familiar para colocar o Paraná entre os líderes nacionais quando o assunto é agricultura. E são diversos fatores que levam o estado à posição de destaque. Atualmente, o agronegócio representa 35% do PIB do Paraná e somos o estado que tem a maior industrialização do agronegócio brasileiro, sem contar o cooperativismo que aqui é o mais forte do País.
Guaratuba registra uma produtividade acima da média brasileira: 25 toneladas por hectare. Segundo dados do IBGE para a safra 2020, a produtividade do Paraná é de quase 20 ton/ha e a brasileira é de 14 ton/ha. Segundo o IBGE, o Estado respondeu por quase 62% da área cultivada e por 72% da produção do grão no Brasil em 2020. A produção no Paraná se concentra principalmente na região de Guarapuava, onde o cultivo é impulsionado pelo trabalho da Cooperativa Agrária. Cidade da Região Norte do Estado produziu no ano passado 594 toneladas de quiabo, de acordo com a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, ou 7,5 das 7,9 mil toneladas que saíram do Paraná em 2020. Das lavouras da cidade parte o produto que chega à mesa, principalmente, de Curitiba e de Londrina. Cidade da Região Norte do Paraná é a principal produtora de manga do Estado. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento foram 594 toneladas em 2020, espalhados por 33 hectares. Matéria faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, 80 produtores se dedicam à pequena fruta avermelhada e produziram, em 2020, 1,900 toneladas – ou 51,6% das 3.681 toneladas produzidas pelo Paraná. O município conta com três complexos industriais especializados na produção e comercialização da polpa. Ninguém produz mais trigo no Paraná e no Brasil do que Tibagi, cidade com população estimada em 20,6 mil habitantes. O município colheu 111 mil toneladas em 2020, em uma área total de 30 mil hectares, ou pouco mais de 15% de toda a produção paranaense do cereal. Capital da camomila, Mandirituba é o maior produtor paranaense da planta tanto em área como em produtividade. 280 toneladas da erva foram produzidas em 2020, gerando um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 6,64 milhões - 11,93% do total do município. Hoje, são cerca de 40 produtores espalhados por uma área de 730 hectares de plantio. Litoral paranaense responde por 80% da produção de palmito do Estado, dos quais um terço vem do município. Natural da Amazônia, a planta foi introduzida na região nos anos 1990 para dar lugar à extração do palmito de juçara, palmeira nativa ameaçada de extinção e cuja colheita é proibida por lei. Cidade produz atualmente 10,4 mil toneladas do grão por ano, espalhados por cerca de 5 mil hectares. Destaque do produto do Norte Pioneiro é resultado da fórmula de agregação de valor, qualidade e eficiência na comercialização e dos cuidados dos produtores. Município de 15 mil habitantes, vizinho a Londrina, é um dos 12 catalogados pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento como produtor de gengibre no Paraná. Lidera o pequeno ranking com média de 1,8 milhão de quilos por ano em uma área de 150 hectares. Município é o maior produtor nacional de tangerina e cultiva 10% da fruta do País. A combinação de relevo e clima – com altas altitudes e amplitude térmica – facilitaram a citricultura no Vale do Ribeira, que responde por 80% da tangerina paranaense, com uma produção concentrada nas propriedades familiares. Jacarezinho foi o grande destaque. Sozinha, a cidade produziu 1,5 milhão de toneladas de cana na safra 2019/2020, matéria-prima base do açúcar, do etanol e, mais recentemente, fonte de energia com a queima do bagaço e a transformação em biomassa. De gosto adocicado e longe de ser ardida, a pimenta doce ou americana faz sucesso na cidade localizada no Norte do Estado. Tanto que a receita da iguaria, frita, cortada em rodelas e servida com pouco sal, corre de boca em boca no município, o maior produtor do Paraná. O suíno de corte é responsável por 30% de tudo o que é produzido na cidade do Oeste. São aproximadamente 1,7 milhão de cabeças que fazem do Paraná o segundo principal produtor da proteína no País. Chancela da OIE permite ao Estado buscar novos mercados. Cidade dos Campos Gerais produziu 323 milhões de litros, o equivalente a quase 1 milhão de litros por dia em 2019, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Com o impulso do município, Paraná se consolida como a segunda maior bacia leiteira do País com 4,4 bilhões de litros por ano. São 75 famílias envolvidas na atividade, que faz bem para a saúde e para o meio ambiente. A produção é encabeçada por alface americana, brócolis, couve-flor e repolho. Produtores contam com o apoio do IDR-Paraná. No Brasil, o Estado detém a liderança, com 3.737 certificações. Cidade da Região Oeste, com pouco mais de 140 mil habitantes, possui plantel estimado de 7,5 milhões de aves de corte e ajuda a fazer do Paraná o principal produtor desta carne do País. Ano passado foram 4,49 milhões de toneladas – ou 33,4% do total nacional. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, município responde por quase metade da plantação da fruta no Paraná, bem à frente dos demais polos. O cultivo é tema da série de reportagens Paraná que Alimenta o Mundo, da Agência Estadual de Notícias. A cidade da Região Metropolitana de Curitiba liderou a produção de hortaliças no Paraná em 2019, com destaque para o brócolis e a couve-flor. O volume total foi de 319,6 mil toneladas, ou 11% de tudo o que saiu das roças do Paraná. Cultivo da fruta teve um incremento de 19% na área de plantio e de 34,1% em produção nos últimos dez anos. Produção e mercado do abacate são temas da série de reportagens "Paraná que alimenta o mundo", produzida pela Agência Estadual de Notícias. Criado pelo IDR-Paraná, projeto valoriza o trabalho das mulheres e gera renda extra. Em oito anos, cafés especiais já representam 15% da produção dos 11 municípios do Norte Pioneiro que integram a iniciativa. Agricultoras recebem até 50% a mais pela saca. Sebastião e Eleandro Santos, pai e filho, dividem a mesma paixão – e o ganha-pão – pelo tomate. Com quase 200 mil pés plantados nas duas safras, eles ajudam a cidade dos Campos Gerais a consolidar o apelido informal de capital paranaense do tomate. Altônia, na Região Noroeste, é a principal produtora da fruta no Estado. Foram 10 toneladas em 2019, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Fruta é considerada por veganos como a substituta perfeita para a carne. São exemplos as famílias de Samuel Ramilde e Almir Bassani, que herdaram o gosto pela cultura dos pais e passam aos filhos. Clima favorável ao plantio e a técnica de duas safras criam reduto de arroz irrigado no Noroeste do Paraná. Para 2021, a previsão é que a produção alcance um total de 146 toneladas. A fruta é a terceira em movimentação de capital na fruticultura do Estado, com participação de 12,5% no total do Valor Bruto da Produção (VBP) do setor. No comparativo de 2010 com 2019, houve um aumento de 69% na área plantada no Paraná, acréscimo de 128,3% nas colheitas e de 238,3% no VBP nominal. Levantamento do IBGE revela que o Estado subiu para a segunda colocação no ranking nacional com 360,64 milhões de dúzias de ovos produzidas em 2020. Incremento é de 3,3% em relação a 2019. Apesar de ser o segundo maior produtor do País, o Paraná tem melhor aproveitamento. Respondeu, sozinho, por quase metade do Valor Bruto da Produção (VBP) do País: 49,6% dos R$ 12,9 milhões gerados pela fruta. Antônio Olinto puxou a fila, com 20,7% da produção estadual. Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do IBGE revelam que o Estado colheu 7.229 toneladas do produto em 2019, ultrapassando o vizinho Rio Grande do Sul (6.262 toneladas). Sozinha, Ortigueira colheu quase 800 toneladas. Destaque na série Paraná que Alimenta o Mundo, o grão é o principal produto do agro paranaense. Responde por 20% do Valor Bruto da Produção (VBP) e por 36,8% de tudo que o Estado exportou no ano passado. Estimativa da safra 2020/2021 é colher 20,4 milhões de toneladas da oleaginosa. O Estado estima produzir 812,6 mil toneladas do tubérculo até o final da segunda safra, que termina antes do inverno. O destaque da série de reportagens Paraná que Alimenta o Mundo é para a região de Guarapuava, que concentra 28% da produção estadual. Cultivar desenvolvido no Estado tem baixa necessidade de frio, com maturação precoce e ciclo desde a floração estimado em 123 dias, chegando antes ao mercado. O Paraná é o terceiro produtor nacional com 3,6% de participação. Em 2019 foram 28,4 mil toneladas e VBP de R$ 69,2 milhões. Produto movimenta a economia do pequeno município de pouco mais de 16 mil habitantes, colonizado por descendentes de imigrantes italianos que trouxeram do Rio Grande do Sul a paixão pelos parreirais. O Paraná é o quinto maior produtor da fruta no País, com 3.584 hectares cultivados e produção de 53,1 mil toneladas. Material pretende destacar o potencial do Estado na produção de proteínas, grãos, hortaliças, frutas, produtos florestais e outras grandes culturas que abastecem uma fatia considerável do planeta. Série será pulicada às segundas e quintas-feiras, até o fim de 2021.Banana
Cevada
Quiabo
Manga
Acerola
Trigo
Camomila
Pupunha
Café
Gengibre e inhame
Poncã
Cana-de-açúcar
Pimenta doce
Carne suína
Leite
Orgânicos
Carne de frango
Limão
Brócolis e couve-flor
Abacate
Projeto Mulheres do Café
Tomate
Jaca
Arroz irrigado
Morango
Ovo
Kiwi
Mel
Soja
Batata
Maçã
Uva
Abertura da série
Fotos