O volume de carga movimentada por cabotagem aumentou em 2021 nos portos do Paraná na comparação com o ano anterior. Essa modalidade de transporte é a navegação interior, ou seja, a realizada dentro de um mesmo país. Neste ano, de janeiro a novembro, foram movimentadas 2.498.473 toneladas de cargas – 38,7% a mais que as 1.801.366 toneladas do mesmo período de 2020.
O volume representa 4,71% do total movimentado nos portos paranaenses nos onze meses do ano (53.029.756 toneladas). Apesar de participação ainda pequena, a autoridade portuária do Estado oferece incentivos para que essa modalidade de transporte de cargas cresça ainda mais.
“O transporte marítimo, entre portos de um mesmo país é importante para a economia e a logística nacional, principalmente porque contribui para o equilíbrio das matrizes modais de transporte de cargas”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Segundo o executivo, a cabotagem é alternativa logística para redução dos custos de transporte e para desafogar o modal rodoviário. “Aqui nos portos de Paranaguá e Antonina, como incentivo à cabotagem, as taxas cobradas são até 50% menores em relação a outras tabelas”, completa.
Os descontos são nas tarifas de Infraestrutura de Acesso Aquaviário; Infraestrutura de Acostagem; e Infraestrutura Terrestre, dependendo da mercadoria transportada e do tipo de embarcação, entre outras variáveis.
PRODUTOS – Neste ano, entre janeiro e novembro, foram 180 atracações na modalidade no Paraná. Cerca de 77% do volume movimentado foi descarregado e outros 23%, carregados.
As mercadorias mais transportadas entre as estruturas litorâneas foram granéis líquidos e sólidos, além das cargas em contêineres.
Em volume, o produto mais movimentado por cabotagem foi o óleo diesel: 1.010.291 toneladas. Além deste granel líquido, também foram desembarcados e embarcadas pelos terminais paranaenses óleo combustível (516.289 toneladas); gasolinas (474.768 toneladas); cargas em contêineres (94.941 toneladas); sal marinho (95.260 toneladas); soda cáustica (69.382 toneladas); propano (58.603 toneladas); trigo (33.989 toneladas); GLP (28.922 toneladas); e álcool etílico (16.029 toneladas).