Usina solar da Copel em 
Bandeirantes começa a gerar energia

Inicialmente a usina vai funcionar com 3 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica). Outras três unidades geradoras serão energizadas ainda esse ano, totalizando 5,36 MWp de potência.
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02/03/2021 - 08:50
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A Copel colocou em operação nesta segunda-feira (1º) as três primeiras unidades geradoras da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no Norte do Paraná. Inicialmente a usina vai funcionar com 3 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica). Outras três unidades geradoras serão energizadas ainda esse ano, totalizando 5,36 MWp de potência instalada, o suficiente para atender o consumo de energia de aproximadamente 10 mil pessoas.
O projeto faz parte de um novo modelo de negócios da Companhia. A Copel implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia, e o cliente assina um contrato de aluguel da usina. A energia gerada é usada para compensar o consumo, resultando em desconto na conta de luz. 
“Com este projeto, a Copel dá mais um passo firme rumo à energia do futuro: com fonte renovável, no modelo da geração distribuída, facilitando a vida do consumidor”, diz o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. “A usina representa mais um importante investimento no interior do Paraná, contribuindo cominfraestrutura para o desenvolvimento do Estado”.

O COMPLEXO – Construído no município de Bandeirantes, a 100 km de Londrina, o complexo solar é formado por 6.900 placas fotovoltaicas que ocupam uma área de 10,35 hectares (o tamanho de quase dez campos de futebol). Cada placa é formada por células fotovoltaicas de silício policristalino. Essas células são interligadas em série e reagem com a incidência dos raios de sol, liberando elétrons que são transferidos para um circuito dentro da placa ou painel solar. 
A usina vai funcionar em regime de minigeração distribuída no modelo de autoconsumo remoto. Isso significa que as unidades consumidoras devem ser de titularidade de uma mesma pessoa física ou jurídica, e estar dentro da mesma área de concessão da distribuidora. 
Os projetos foram implantados em parceria com a Sistechne Participações. "A entrada em operação da usina contribui para colocar nosso plano estratégico em prática. Estamos expandindo os negócios e pretendemos ampliar nossa atuação no mercado de geração distribuída de matriz fotovoltaica, especialmente nos modelos de minigeração”, afirma o diretor de desenvolvimento de negócios da Copel, Cassio Santana da Silva.  
Este segmento está em franca expansão no Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente estão em operação no país ativos de geração distribuída solar com cerca de 2,5 gigawatts em capacidade, contra cerca de 1 gigawatt em junho do ano passado. São mais de 200 mil unidades conectadas à rede. 
A Copel trabalha para desenvolver outros projetos semelhantes. Empresas interessadas em compensar seu consumo de energia por meio da geração distribuída podem entrar em contato com a Copel através do site www.copel.com/geracao-distribuida e fazer simulações para verificar se vale a pena migrar para o novo sistema.

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