As Universidades Estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Norte do Paraná (UENP) estão entre as melhores instituições brasileiras no UI GreenMetric World University Rankings 2021. A classificação, elaborada pela Universidade da Indonésia, utiliza 39 indicadores de sustentabilidade na sua construção.
Entre os critérios da avaliação estão infraestrutura dos câmpus, eficiência energética e atenção às mudanças climáticas, gestão de resíduos e reciclagem, uso da água, sistema de transporte e educação ambiental. O tema deste ano é “Universidades, UI GreenMetric e os ODS na época da pandemia”.
De acordo com a organização do ranking, o objetivo foi focar nos esforços das universidades para continuar seus programas e políticas de sustentabilidade durante a pandemia da Covid-19. Neste ano, foram listadas 956 instituições de diferentes países. No cenário nacional, 50 universidades participaram.
A UEM ocupa a posição de 505 entre as instituições ambientalmente responsáveis, seguida pela UEL em 588 e pela Uenp em 641. No Paraná as Universidades Estaduais ocupam a 1ª, 2ª e 3ª colocação, respectivamente.
Para a assessora técnica ambiental e presidente do Comitê Gestor Ambiental da UEM, Elenice Tavares Abreu, a universidade tem realizado pesquisas e promovido ações com o propósito de implementar uma cultura de sustentabilidade em toda a instituição. “Além de realizar as ações de manutenção dos câmpus, como a gestão de resíduos, a redução do consumo energético e de água, obtenção de licenciamentos ambientais, neste ano o comitê gestor ambiental elaborou uma resolução sobre a gestão da população animal e espaços pertencentes à UEM”, destaca.
O pró-reitor de Planejamento e Avaliação Institucional da Uenp, Bruno Ambrozio Galindo, destaca a importância do ranking para nortear as políticas implementadas pela universidade. “Queremos planejar ações e estratégias de sustentabilidade e avaliar seus resultados. Esse ranking reúne indicadores de áreas distintas e transforma em um índice global. Esse processo é muito importante para compararmos o desempenho ambiental com universidades do Brasil e do mundo, medindo nossa evolução”, ressalta.