Em 2020, oito pesquisadores doutores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) figuravam entre os cientistas mais influentes do mundo. Agora, em atualização do estudo, publicado no periódico científico PLOS Biology a partir de levantamento na base de dados da Scopus, o número de pesquisadores vinculados à UEM que se destacam globalmente subiu para dez.
“A presença de pesquisadores da UEM neste ranking mostra que o processo de internacionalização que está sendo realizado na universidade faz todo o sentido, porque nossos pesquisadores estão sendo reconhecidos mundialmente devido às suas produções”, diz Luiz Fernando Cótica, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM.
O aumento de oito para dez pesquisadores demonstra, de acordo com Cótica, que a UEM está em movimento durante estes dois anos de pandemia, com intensidade maior de trabalho por parte de seus cientistas, que “publicaram mais e com mais qualidade”. Segundo o pró-reitor, outros indicadores atestam a relevância da Pesquisa na UEM, por exemplo a concessão de novas bolsas de produtividade.
“São 812 brasileiros com relevantes produções científicas entre os anos de 1960 e 2020, de acordo com o PLOS Biology”, destaca.
Num grupo, com publicações de 1996 a 2020, estão seis docentes da UEM: Angelo Antonio Agostinho, Celso Vataru Nakamura, Jesuí Vergílio Visentainer, Marcelo Moreira Cavalcanti, Marcos Luciano Bruschi e Maurício Guimarães Araújo.
Ainda de acordo com o levantamento, há outra lista, desta vez específica sobre o desempenho científico somente no ano de 2020. Nela aparecem 1.132 brasileiros, contando os seis pesquisadores mencionados acima e mais três professores da UEM: Edvani Curti Muniz, Rosângela Bergamasco e Tania Ueda Nakamura. Além deles, está listado o químico André Luiz Cazetta, egresso de graduação e pós da UEM.
O artigo com o levantamento de pesquisadores de destaque do mundo todo foi escrito por autores vinculados à Universidade de Stanford (EUA), à Inteligência em Pesquisa da Elsevier (Holanda) e à SciTech Strategies (EUA).