UEM obtém patente para processo que pode ajudar no tratamento da tuberculose

Estudo patenteado permite a extração de substâncias orgânicas de planta nativa. Processo permite uso da planta (pariparoba) de maneira muito mais rápida, barata e que não causa prejuízos para o meio ambiente.
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29/05/2021 - 09:00
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A Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou patente referente ao processo que permite extração de substâncias orgânicas de planta nativa, que pode ajudar no tratamento de tuberculose. A patente foi concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e se refere ao estudo intitulado “Obtenção de neolignanas com atividade antimicobacteriana”. As neolignanas são substâncias orgânicas vegetais com potencial de ação para o tratamento da doença.

O processo desenvolvido pelos pesquisadores da UEM permite a extração de neolignanas da planta Piper regnellii (conhecida por pariparoba) de maneira muito mais rápida, barata e que não causa prejuízos para o meio ambiente.

A equipe responsável pelo estudo foi liderada pela professora Regiane Bertin de Lima Scodro, do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, à época doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.

Também faziam parte da equipe os professores do programa de pós em Ciência Farmacêuticas, Diógenes Aparício Garcia Cortez (in memoriam), Rosilene Fressatti Cardoso e Vera Lucia Dias Siqueira, ambas do (DAB); Lúcio Cardozo Filho, do Departamento de Engenharia Química (DEQ); Benedito Prado Dias Filho, do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS); e as estudantes Claudia Terencio Agostinho Pires, do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia (PBF), Vanessa da Silva Carrara, do PCF, e Caroline Ortega Terra Lemos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PEQ).

O processo empregado pode ser utilizado na elaboração de protótipos de fármacos, o que pode ajudar na busca de novas opções no tratamento da tuberculose. Ela também acrescenta que novos estudos, acerca de como as neolignanas interagem com o micro-organismo causador da doença, já estão em planejamento e permitirão parcerias entre a UEM e instituições de nível nacional e internacional.

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