A Universidade Estadual de Londrina (UEL) recebeu da delegacia da Receita Federal no município um lote de mercadorias apreendidas avaliado em R$ 581 mil, que serão utilizadas em aulas práticas de cursos da área de saúde e em setores para o atendimento ao público.
O lote contém equipamentos eletrônicos, de informática, além de itens bem específicos utilizados em tratamentos odontológicos, como endomotores e câmera intraoral. Este é o segundo repasse da Receita Federal para a UEL nos últimos 10 meses.
Em agosto passado, a entidade destinou R$ 961,5 mil em equipamentos como telefones celulares e notebooks que foram utilizados para reforçar as aulas remotas dos estudantes de graduação.
Segundo o reitor em exercício, professor Décio Sabbatini Barbosa, a doação é importante porque, em plena pandemia, a universidade tem acesso a equipamentos de saúde que serão utilizados em aulas dos cursos de Medicina, Odontologia e Fisioterapia, por exemplo. Outros equipamentos de informática, imagem e eletrônicos serão repassados a unidades da UEL para melhorar o atendimento ao público.
“Essa ação da Receita Federal abrevia muito o processo que temos de lançar mão para aquisição de equipamentos. Entendemos que é uma destinação importante ligada à educação”, afirmou o reitor em exercício.
- Uenp e Jacarezinho firmam parceria para tratamento pós-Covid-19
- UEL é a 24ª melhor universidade do País, segundo ranking internacional
O delegado da Receita Federal, Reginaldo Cezar Cardoso, explicou que a instituição procura direcionar a doação de mercadorias apreendidas para entidades como a UEL pela importância da atividade, ligada à educação e formação de mão de obra especializada. Ele afirmou que para o órgão é importante demonstrar a destinação destas mercadorias para que o contribuinte e o próprio mercado se sintam protegidos.
Reginaldo Cezar Cardoso informou que no ano passado a delegacia da Receita Federal de Londrina realizou apreensões equivalentes a R$ 48 milhões em produtos, fruto de contrabando e descaminho. Somente nos primeiros seis meses de 2021, já foram apreendidos o equivalente a R$ 20 milhões.
“Trabalhamos com cruzamento de dados para chegar ao grande contrabandista, aquele que causa o prejuízo em larga escala”, detalhou. Segundo o delegado, as mercadorias mais contrabandeadas são cigarros, aparelhos celulares e eletrônicos.