Subsídios do Estado ajudam 128 famílias de Londrina a comprarem casa própria

Governo realizou um aporte de R$ 1,9 milhão para custear o valor de entrada de imóveis financiados pela Caixa Econômica, facilitando o acesso de pessoas com menor renda às moradias.
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25/02/2023 - 12:40
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Técnicos da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Caixa Econômica Federal e da prefeitura de Londrina inauguraram neste sábado (25) o Residencial Solar di Ravelo. O empreendimento conta com 240 apartamentos e recebeu um aporte de R$ 1,9 milhão do Governo do Estado para subsidiar parte dos custos a 128 famílias que residirão no local.

Os recursos estaduais foram usados para abatimento do valor de entrada de pessoas com renda familiar mensal de até três salários mínimos, com subsídios de R$ 15 mil por imóvel. A iniciativa faz parte do programa Casa Fácil Paraná, que visa facilitar o acesso de famílias com menor renda a uma moradia própria.

Apenas em Londrina, o Governo do Estado já liberou quase R$ 62 milhões em subsídios deste programa habitacional. O montante é suficiente para atender 4.131 famílias que não possuem uma moradia própria na cidade. Até o momento, 3.045 famílias foram beneficiadas, restando 1.086 unidades disponíveis para compra.

A lista completa dos empreendimentos disponíveis em Londrina e em outras cidades paranaenses pode ser conferida no site da Cohapar.

Segundo a chefe do escritório regional da Cohapar em Londrina, Ivone Luchini, a cidade tem sido uma das principais beneficiadas pelo Casa Fácil Paraná. “É um programa de sucesso que em todo o Paraná já atendeu mais de 30 mil famílias com investimentos de R$ 450 milhões do Governo do Estado. Temos vários empreendimentos em Londrina, um dos municípios que mais recebeu recursos. Até o final do ano teremos diversos empreendimentos entregues na cidade”, afirmou.

Além do critério financeiro, os pretendentes não podem possuir casa própria nem ter participado de outros programas habitacionais do poder público anteriormente. A aprovação do benefício também está sujeita à negociação das condições de compra com a construtora responsável pela obra e à aprovação de crédito da Caixa Econômica.

EMPREENDIMENTO – Os 240 apartamentos do Solar di Ravello estão divididos em 15 torres de quatro pavimentos. As unidades habitacionais possuem modelo arquitetônico padrão de 44 metros quadrados, com dois quartos, sala, banheiro e cozinha e área de serviço integradas, além de estacionamento privativo e para visitantes.

O empreendimento conta com espaços de uso comum, com piscina, playground, quadra esportiva e churrasqueiras. A construtora também utiliza um conceito chamado de economia compartilhada, em que os moradores podem utilizar bicicletas, ferramentas e kits de materiais esportivos de uso comum, economizando espaço e dinheiro.

De acordo com Leonardo Yoshii, sócio-proprietário da Yticon, construtora responsável pela obra e comercialização, o conjunto também tem a localização como diferencial. “O Solar di Ravello está na zona Sul de Londrina, em uma região alta e que passa por um grande processo de desenvolvimento imobiliário, com um projeto urbanístico moderno e fácil acesso ao Centro da cidade”, disse.

“Acredito que esse programa do Governo do Estado tem um forte cunho social e a nossa intenção é ampliar estas parcerias aqui na região de Londrina e em Maringá, onde também atuamos”, explicou.

SONHO REALIZADO – Para a auxiliar Lucia Aparecida de Souza, de 52 anos, que até então morava com a mãe e os irmãos, ter um imóvel próprio parecia um sonho inalcançável, mas que se tornou possível a partir do programa estadual.

“Ter um imóvel hoje em dia é o sonho de qualquer um e agora eu posso dizer que é meu. A questão da entrada ajudou bastante porque sem isso infelizmente eu não tinha como comprar. Vai ser uma vida nova a partir da agora”, contou.

Outra beneficiada foi a empresária Bárbara Cardoso Fernandes, 33, que vai poder desfrutar pela primeira vez de uma casa apenas para ela e o marido desde que se casaram. Até então, o casal morava de favor na casa da mãe dela.

“É uma conquista, porque desde que nós nos casamos tínhamos planos de comprar o nosso apartamento. Quando surgiu essa oportunidade do desconto do Estado, mais o dinheiro que o meu marido tinha no FGTS, nós zeramos a entrada e conseguimos nos mudar sem ficar com dívidas”, revelou.

“A gente muda daqui a uma semana, a ansiedade é grande, um misto de sentimentos e sensações por poder morar naquilo que a gente trabalhou para ter”, comemorou Bárbara.

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