O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, presidiu nesta quinta-feira (28) a reunião do Conselho de Administração da Portos do Paraná, do qual é presidente. Em seguida visitou as obras da construção do novo terminal de celulose da Klabin, no cais oeste.
Piloni destacou a boa gestão do porto paranaense e reforçou a importância de Paranaguá para o desenvolvimento do Brasil. “A atividade portuária é fundamental para a economia, geração de emprego e renda. Os portos do Paraná são exemplo de eficiência operacional e inovação”, afirmou.
Um dos maiores exemplos do papel de vanguarda que os portos paranaenses desempenham é a construção do terminal de celulose da Klabin. Tanto a obra quanto operação preveem altos níveis de sustentabilidade, segurança e tecnologia. Iniciada em junho de 2021 a construção está avançada e deve ficar pronta ainda este ano.
“O Porto de Paranaguá tem buscado diversificar a operação. Não é um porto só do agronegócio, mas tem excelentes condições para movimentação de contêiner, carga geral, granéis e líquidos”, disse Piloni. Ele lembrou ainda que outros leilões destinados a grãos sólidos e líquidos estão previstos para os próximos meses nas áreas PAR03, PAR09, PAR14, PAR15 e PAR50.
O terminal da Klabin é destinado à celulose e a área, de 27.530 metros quadrados, foi arrematada pela empresa em leilão em agosto de 2019. O investimento é de R$ 120 milhões e esta fase da obra gera cerca de 200 empregos. Depois de pronto, o terminal deve criar 160 postos de trabalho, direta e indiretamente.
O secretário comentou, também, a situação do desembarque de adubos e o possível impacto nas importações dos produtos vindos do leste europeu. “Paranaguá é um dos principais players do Brasil na descarga de fertilizantes. É responsável por cerca de 30% do que chega ao país e tem dado resposta nesse momento”, disse.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, explicou que as normas operacionais adotadas e a grande capacidade de armazenamento contribuem para a chegada dos produtos e o abastecimento das plantações. “Hoje podemos afirmar que nenhum navio de descarga de fertilizantes tem problemas com o porto. Paranaguá tem sido uma solução muito eficiente ao setor e, com as compras antecipadas, recebeu neste primeiro trimestre 26% mais adubos que no mesmo período do ano anterior”, disse.