A Secretaria de Estado da Fazenda inaugurou nesta terça-feira (30) a Sala de Gestão Fiscal (SGF), no edifício-sede da pasta, em Curitiba. O espaço conta com tecnologias que aprimoram a condução de atividades fiscais e fazendárias, tanto de forma presencial como remota. Equipada com sistemas de transmissão em tempo real e dispositivos modernos de áudio e vídeo, a SGF faz parte das ações de modernização do Paraná no âmbito do Profisco.
“Este novo espaço representa um marco significativo em nosso compromisso com a eficiência e a modernização na gestão pública”, destacou o secretário Renê Garcia Junior. “A Sala de Gestão Fiscal é um ambiente de trabalho onde a tecnologia e a colaboração permitirão que se organizem seminários, encontros e colóquios com mil participantes. Tenho certeza de que abrigará grandes e importantes eventos”.
A SGF atenderá as necessidades da Fazenda e da Receita Estadual, com um ambiente para reuniões, conferências e debates e um videowall com 12 telas de 55 polegadas cada. A sala comporta 18 pessoas sentadas e permite conferências interativas tanto para os presentes quanto para participantes remotos, via aplicativo. A tecnologia também suporta a transmissão de eventos ao vivo no YouTube.
Além disso, a sala está preparada para atender a necessidades de imprensa, com preparação para cobertura de eventos. As instalações incluem microfones de mesa individuais, microfones sem fio de mão e de lapela para apresentações, caixas de som direcionais, um sistema de encoder de vídeo para gravação e streaming, um conjunto de câmeras e automação integrada de som e vídeo.
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PROFISCO – A Sala contou com investimento proveniente do Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado (Profisco II). O programa é direcionada para o aperfeiçoamento de gestão pública nas áreas fiscal, fazendária e financeira do Estado.
Com recursos totais de aproximadamente R$ 270 milhões (US$ 55 milhões) a serem desembolsados até 2025, sendo R$ 245 milhões (US$ 50 milhões) financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e R$ 25 milhões (US$ 5 milhões) como contrapartida do governo estadual, ele visa contribuir para a sustentabilidade da gestão fiscal e a incorporação de melhores serviços e tecnologias voltados aos contribuintes.
O projeto, cujos produtos e serviços vêm sendo desenvolvidos e executados desde 2020, é dividido em três eixos. O primeiro busca melhorar a gestão fazendária e a transparência fiscal. A segunda vertente concentra-se na criação de ferramentas mais modernas para a administração tributária. O terceiro eixo visa qualificar o gasto público, com sistemas que permitam uma visão detalhada dos custos dos programas de todas as secretarias e da administração indireta.