Secretaria da Comunicação lamenta a morte do repórter fotográfico Jaelson Lucas

Com importante carreira no fotojornalismo paranaense, Jajá, como era conhecido, se destacou na imprensa londrinense, principalmente no jornal Folha de Londrina, com grandes coberturas. Também trabalhou na Prefeitura de Curitiba e no Governo do Estado.
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30/08/2024 - 18:40
Editoria

A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) lamenta o falecimento do repórter fotográfico Jaelson Lucas, que morreu nesta sexta-feira (30), em Londrina, após passar por uma cirurgia no coração. Com importante carreira no fotojornalismo paranaense, Jajá, como era conhecido, se destacou na imprensa londrinense, principalmente no jornal Folha de Londrina, com grandes coberturas. 

“A despedida de um profissional com o nível e o profissionalismo de Jaelson Lucas deixa a comunicação do Paraná profundamente entristecida. Ele era muito querido por todos da Secretaria da Comunicação. Tinha um humor muito peculiar. Trabalhou sempre com dedicação e zelo pela imagem. Nossos sentimentos aos amigos e familiares”, disse Eriksson Denk, diretor de Imprensa da Secretaria de Comunicação.

Jaelson nasceu em 1954, em Lins (SP), onde iniciou a carreira como fotógrafo, em 1971, com apenas 16 anos de idade. Ao se mudar com a família para o Paraná, passou em uma entrevista no Jornal Panorama, de Londrina. Foram cinco décadas de fotojornalismo, trabalhando em diversos jornais, revistas e agências de publicidade.

Após se mudar para Curitiba, trabalhou também na Prefeitura de Curitiba e no Governo do Estado. Jajá pendurou as câmeras em 2020, quando se aposentou após atuar por quase quatro anos na Agência Estadual de Notícias (AEN), cobrindo reportagens especiais e a agenda de governadores. Além da fotografia, era também “jipeiro” e cruzou o Brasil por diversas vezes a bordo de um 4X4. Jaelson deixa quatro filhos e quatro netos.

"Fotografei o tudo e o nada, o feio e o bonito, a miséria e a riqueza, a vida e a morte, a semente e a planta, a terra e o espaço. Mostrei em imagens grande parte da vida. Primeiramente, claro, em branco e preto. Nos meados dos anos 2000 colori a íris dos olhos dos leitores e, alguns anos, depois digitalizei. Na verdade só quero agradecer a vida. Agradecer a profissão que escolhi. Escolheria e viveria tudo novamente, fácil, fácil", escreveu Jajá em 2020, quando aposentou as chuteiras. 

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