O Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal reuniu-se nesta sexta-feira (14) no auditório da Secretaria Estadual de Saúde. Foi a primeira reunião do Comitê, e o objetivo foi discutir e propor iniciativas para enfrentamento das situações que levam à morte materno-infantil e fetal.
O comitê é uma ferramenta de controle social que identifica os óbitos maternos e aponta medidas de intervenção para a redução de casos. As ações programadas estão focadas na melhoria dos sistemas de registro e avaliação dos óbitos aumentando a quantidade e a qualidade das informações sobre as causas das mortes e fatores de riscos associados.
Com base nesses dados é possível estabelecer políticas mais eficazes de assistência à mulher no planejamento familiar, durante a gravidez, nos casos de aborto, no parto e no puerpério.
A grande estratégia é articular as ações do governo junto as Universidades, Hospitais Universitários e todos os serviços e outros pontos de atenção da saúde no Paraná, especialmente os gestores e secretários municipais.
“Precisamos envolver todos nessa luta permanente de redução da mortalidade materno-infantil e fetal, é um grande desafio, mas é a prioridade da nossa gestão”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, isso requer uma atenção contínua, sistêmica e conjunta dos gestores federal, estadual e municipal e também dos profissionais da saúde.
Durante a reunião foi apresentada a política, já definida pelo governo, de atenção integral de saúde da mulher e da criança no Paraná e também o perfil epidemiológico da mortalidade.
“O encontro foi muito produtivo e objetivo, apresentamos os dados para que todos tenham consciência de como estamos, onde estamos e o que precisamos fazer para qualificar cada vez mais as nossas ações nos serviços de saúde em todo o Estado”, afirmou a diretora de Atenção à Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
CAPACITAÇÕES – Em 2019, cerca de 2 mil pessoas entre profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial e Hospitalar das 4 Macrorregionais de saúde foram capacitadas para enfrentamento de situações que influenciam na mortalidade materna, infantil e fetal.
“Vamos desenvolver trabalhos na área da educação permanente, no âmbito das macrorregionais, envolvendo todos os profissionais de saúde dos nossos 399 municípios para que as mortes maternas, infantis e fetais reduzam drasticamente no Estado”, acrescentou Maria Goretti.
PRESENÇAS – Estiveram presentes na reunião representantes da Universidade Federal do Paraná, Universidades Estaduais, Faculdades, Maternidades, Hospitais Universitários e Conselhos de Saúde.