Assistir a mulher em todas as fases da vida, com ações e programas específicos de cuidado, orientação e prevenção. Essa é a política da Secretaria da Saúde do Paraná, reforçada neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O novo olhar para a atenção integral à saúde foi tema de evento realizado nesta quinta-feira (7), no auditório da Secretaria, com a participação de gestores, servidores e de representantes das 22 Regionais de Saúde – que debateram o tema por sistema de videoconferência.
“Estamos aproveitando o Dia Internacional da Mulher para discutir a ampliação e a qualificação de ações que possam garantir a atenção integral à mulheres paranaenses”, explicou a superintendente de Atenção á Saúde, Maria Goretti David Lopes.
A mortalidade materna e infantil reflete as condições socioeconômicas e de atenção à saúde da população, configurando-se como área prioritária das ações da Secretaria da Saúde. “Este desafio está na proposta do governador Ratinho Junior e também nas metas da gestão da Secretaria”, diz a superintendente de atenção à Saúde, Maria Goretti David Lopes.
“Neste momento o desafio que se propõe é de um olhar ampliado a todos ciclos da vida das mulheres paranaenses, desde a primeira infância até a terceira idade, que permitam o planejamento de ações na promoção da saúde e da qualidade de vida das e de suas famílias”, afirma Maria Goretti.
Isso abrange desde ações voltadas à sexualidade, cobertura vacinal, saúde mental, até controle do tabagismo, violência contra a mulher e feminicídio, prevenção a doenças como câncer de mama.
PROPOSTA - A proposta é avaliar, discutir e renovar as ações voltadas para a saúde da mulher, explicou o diretor-geral da secretaria, Nestor Werner Junior. “Entendemos que a mulher tem direito a um olhar diferenciado e a Secretaria da Saúde se coloca como pilar de defesa destes direitos em todos os ciclos da vida”, afirmou.
MORTALIDADE MATERNA - Durante o evento, a superintendente de Vigilância em Saúde, Acácia Nars, explicou que uma das propostas é acompanhar os índices estabelecidos pela Assembleia das Nações Unidas, nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de redução de 2/3 na taxa de mortalidade materna até 2030. “Temos que garantir os direitos das mulheres e reduzir a mortalidade por causas que podem ser preveníveis e evitáveis. Para isso pretendemos envolver todos os setores da Secretaria e as 22 Regionais de Saúde, além de parcerias com Universidades, organizações de pesquisa e conselhos de classe”, disse.
DESAFIO - A chefe da Divisão da Saúde da Mulher da Secretaria, Carolina Poliquesi, disse que, além de qualificar a atenção ao período de gestação e puerperal, o novo olhar integral sobre a saúde da mulher proposto prevê ampliar as ações para as demais políticas públicas envolvendo todas as etapas da vida da mulher. “Vamos otimizar a capacitação profissional e utilizar instrumentos para a implantação destas novas práticas”, disse Carolina.