Saúde promove encontro para aprimorar diagnósticos da tuberculose e hanseníase

Participam profissionais do Laboratório Central do Estado, laboratórios municipais e equipes técnicas especializadas nessas áreas da Sesa e do Ministério da Saúde. Capacitações são fundamentais para que profissionais envolvidos sigam normas e rotinas padrões, garantindo qualidade aos exames realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
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14/08/2024 - 18:20
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Para fortalecer e aprimorar os métodos e técnicas do diagnóstico da tuberculose e hanseníase no Paraná, a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) iniciou nesta quarta-feira (14) uma oficina específica sobre o tema. Participam 120 profissionais, entre técnicos do Laboratório Central do Estado (Lacen), laboratórios municipais e equipes técnicas especializadas nessas áreas da Sesa e do Ministério da Saúde. O encontro, realizado em Curitiba, segue até esta quinta-feira (15).

No evento foram abordados assuntos como novas tecnologias, recomendações e fluxos para o diagnóstico, Plano Estadual da Hanseníase e Panorama da Hanseníase no Estado, Fluxo para Diagnóstico de Tuberculose e Triagem de Sintomático Respiratório.

Para a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, é necessário que todos os atores estejam envolvidos, sejam capacitados e sigam normas e rotinas padrões, garantindo qualidade aos exames realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Precisamos desse alinhamento dos profissionais que trabalham diretamente na prevenção, diagnósticos e tratamento dessas doenças. A formação contínua do pessoal de laboratório é essencial para garantir que os profissionais adquiram as habilidades necessárias para desempenhar suas funções com qualidade e eficiência”, disse.

O Paraná trabalha para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU) e dos planos estaduais da Hanseníase e da Tuberculose, para eliminação dessas doenças que representam um grave desafio para a saúde pública no Brasil.

Elas têm implicações significativas para a saúde individual e coletiva, exigindo um enfoque coordenado nas estratégias de controle e tratamento.

TUBERCULOSE – Em 2023, a incidência da doença era de 22,8 casos a cada 100 mil habitantes. A meta é reduzir o coeficiente para menos de 10 casos. Esses dados indicam a necessidade de contínuas ações de controle e prevenção para diminuir a transmissão e os impactos da doença na população. No reforço ao enfrentamento à doença, a Sesa disponibiliza o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) e conta com equipamentos de diagnóstico distribuídos nos laboratórios da rede estadual.

HANSENÍASE – A hanseníase possui uma taxa de cura elevada, mas a detecção precoce é crucial para evitar complicações e a transmissão. Estigmas sociais e falta de informação podem dificultar o acesso ao diagnóstico e tratamento. O combate à hanseníase é focado na conscientização, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

“Nesse contexto, o laboratório é um componente essencial para a vigilância epidemiológica destes agravos. É uma ferramenta fundamental para monitoramento e fornecimento de dados para o planejamento de ações, promovendo uma resposta eficaz”, afirma a diretora-geral do Lacen, Célia Fagundes Cruz. 

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