Saúde faz recomendações sobre o consumo de pescados na Semana Santa

Ao comprar peixes e frutos do mar, a população deve procurar um local regularizado, com licença sanitária, e verificar se a embalagem do pescado tem o selo de inspeção sanitária. É essencial que o consumidor esteja atento a algumas orientações para selecionar peixes de boa qualidade.
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15/04/2025 - 11:40
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Por tradição, o consumo de pescados aumenta durante a Semana Santa, especialmente na Sexta-Feira da Paixão. Para garantir uma experiência saudável e segura, a Vigilância Sanitária do Paraná alerta e orienta a população para os cuidados na hora de comprar peixe ou frutos do mar, frescos ou congelados.

É fundamental tomar cuidados quanto à conservação dos alimentos, especialmente no controle da temperatura, que é determinante para garantir a segurança microbiológica. É essencial que o consumidor esteja atento a algumas orientações para selecionar peixes de boa qualidade, garantindo tanto o sabor quanto a segurança.

Ao comprar peixes e frutos do mar, a população deve procurar um local regularizado, com licença sanitária, e verificar se a embalagem do pescado tem o selo de inspeção sanitária.

Ao adquirir peixe fresco, por exemplo, o comprador também deve observar algumas características: devem ser mantidos a uma temperatura próxima de 0ºC, em gelo ou balcões refrigerados; a carne deve ser firme, elástica e não deixar marcas à pressão dos dedos; as escamas devem estar firmes e bem aderidas; os olhos devem estar brilhantes e salientes, ocupando toda a cavidade ocular; e as brânquias devem ter coloração avermelhada, serem úmidas e brilhantes.

Em relação aos peixes congelados, as dicas envolvem armazenamento a uma temperatura de aproximadamente -18ºC, geralmente filetado ou em postas; a embalagem deve estar íntegra e cobrir totalmente o produto; e ficar atento às informações sobre o tipo do pescado, a origem/fabricante, o peso líquido, o prazo de validade, a forma de conservação, a presença de selo do serviço de inspeção federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM) e atenção ao excesso de gelo.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária da Sesa, Luciane Otaviano de Lima, os pescados são ricos em nutrientes e sua escolha é perfeita para fazer parte de um cardápio saudável. “A Vigilância Estadual ajuda dando algumas dicas importantes para escolher um bom pescado, de acordo com sua forma de apresentação. Estabelecimentos que beneficiam pescado precisam ter registro em serviço de inspeção sanitária e devem seguir boas práticas de fabricação ao longo de todo o processo”, alerta.

Dentre as principais recomendações estão:

- Peixes congelados: armazenamento em -18ºC, embalagem íntegra, presença de selo do serviço de inspeção federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM) e atenção ao excesso de gelo.

- Peixes salgados (exemplo: bacalhau): o armazenamento deve ser mantido em local limpo, protegido de poeira e insetos; peixe deve estar seco, sem limosidade, sem sinais de mofo, ovos ou larvas, e sem manchas escuras ou avermelhadas e nem deve apresentar amolecimento ou odor desagradável.

- Peixe fresco: mantidos a uma temperatura próxima de 0ºC, em gelo ou balcões refrigerados; a carne deve ser firme, elástica e não deixar marcas à pressão dos dedos; as escamas devem estar firmes e bem aderidas; os olhos devem estar brilhantes e salientes, ocupando toda a cavidade ocular; e as brânquias devem ter coloração avermelhada, serem úmidas e brilhantes.

Além dessas precauções no momento da compra, é essencial seguir boas práticas de manipulação ao preparar o pescado em casa:

- Lavar bem as mãos com água e sabão antes e depois de manusear os alimentos.

- Não descongelar os alimentos à temperatura ambiente. O ideal é descongelar dentro da geladeira ou utilizar o micro-ondas, caso o preparo seja imediato.

- Alimentos prontos quentes devem ser servidos o mais breve possível.

- Se houver sobras, acondicionar em recipientes fechados, na geladeira em temperatura igual ou inferior a 10ºC.

- Manipular alimentos crus em superfícies limpas, mantendo-os separados de alimentos cozidos ou prontos para o consumo, para evitar a contaminação cruzada.

Para mais informações, consultar o e-book sobre Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar publicado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná:

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