A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apresentou nesta terça-feira (18) a situação epidemiológica da Covid-19 no Estado em reunião com a Associação dos Municípios do Paraná e as 19 associações microrregionais dos municípios. O diálogo acontece no âmbito das novas medidas adotadas pelo Governo do Estado nesta segunda-feira (17).
“Este diálogo é muito importante para que possamos alinhar as expectativas e também reiterar os critérios que embasam as decisões do Governo do Estado quanto às medidas mais restritivas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Ele ressaltou que o Estado apoia medidas mais rígidas adotadas pelos municípios.
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No encontro, o secretário e a equipe apresentaram os índices de ocupação de leitos de UTI (acima de 90%), a taxa de contágio superior a 1 (o que indica alta transmissibilidade), o comparativo com os outros estados dos indicadores regionais e o panorama da vacinação dos grupos prioritários. Os números estão no boletim epidemiológico desta terça.
O diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak, mostrou a situação da rede hospitalar no enfrentamento à pandemia, com aumento no número de pacientes aguardando transferência por leitos. “Com o aumento de casos confirmados, a procura por internação também cresce e consequentemente a fila de espera por leitos exclusivos. Mesmo com constantes ampliações na rede hospitalar do Estado, neste momento estamos passando de 95% de ocupação dos leitos de UTI”, explicou o diretor.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Acácia Nasr, também avaliou o índice de transmissão da doença, além do aumento no número de casos confirmados diariamente no Paraná.
AGRADECIMENTO – A reunião foi conduzida pelo secretário Beto Preto e pelo presidente da AMP, José Aparecido Weiller Junior. "Gostaríamos de agradecer o apoio da Secretaria da Saúde e ao secretário em dar voz aos municípios e se preocupar com essa articulação entre as lideranças", afirmou o presidente.
A reunião também contou com a participação do chefe da Casa Civil, Guto Silva, que ressaltou a importância da conversa entre Estado e municípios. “Devemos sempre falar a mesma língua. O Estado apoia as ações dos municípios e espera que com medidas mais restritivas a população redobre os cuidados para que ações mais duras não precisem ser tomadas”, disse.