Sanepar promove nesta semana debate sobre construção da cidadania das minorias

Iniciativa da Companhia integra o movimento nacional Primavera dos Museus, que neste ano tem como tema “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. As inscrições são online.
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20/09/2023 - 09:30
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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) promove na nesta sexta-feira (22), às 14h, um debate sobre a construção da cidadania e a participação de minorias historicamente marginalizadas e esquecidas. O assunto refere-se ao tema “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, eleito para a 17ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em todo o País.

Por meio de um webinário, a Sanepar promoverá o encontro entre a pedagoga Maria Isabel Cabral da Silva, especialista em Educação Escolar Quilombola; a doutora em Arqueologia e coordenadora do Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense, Cláudia Parellada; e o sociólogo e PhD em Antropologia Social Moisés de Souza Lopes.

A assistente social da Sanepar e mediadora do debate, Marilucia Rodrigues, explica que o tema contempla ainda a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, o que alinha a temática proposta pelo Ibram com o evento promovido pela Companhia, denominado 29º ODS EM PAUTA.

“Nossa participação está fundamentada nesta mobilização pelo protagonismo de quem sempre foi marginalizado. Fazemos eco com o Ibram no sentido de dar voz à comunidade LGBT+ e valorizar o conhecimento ancestral de indígenas e quilombolas”, pontua.

As inscrições para o webinário devem ser feitas por meio de um formulário neste link.

A Primavera dos Museus é uma ação anual coordenada pelo Ibram com duração de uma semana. Em 2023, o evento acontece entre 18 e 24 de setembro. As ações visam mobilizar instituições culturais brasileiras a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo tema.

As atividades são pautadas na perspectiva de que a memória é um elemento vital para a construção da democracia e a promoção da igualdade e da justiça social. Preservar as memórias das pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas é fundamental para que suas lutas, realizações e identidades sejam valorizadas e respeitadas na sociedade contemporânea e os museus têm essa responsabilidade.

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