A Sanepar concluiu, em Coronel Vivida e Chopinzinho, as vistorias técnicas ambientais (VTA) realizadas no sistema de coleta e tratamento de esgoto. No total, foram visitados mais de 7,4 mil imóveis nas duas cidades. Em Coronel Vivida, 64% dos imóveis vistoriados estão dentro do padrão exigido pela Sanepar. Em Chopinzinho, 58% estão com as ligações de esgoto completamente adequadas.
A gestora de educação socioambiental da Sanepar, Marilucia Cyrino Rodrigues, destaca a importância do sistema de coleta e tratamento de esgoto, tanto para a população quanto para o meio ambiente e para os municípios.
“O sistema de esgotamento sanitário evita a proliferação de insetos, a incidência de doenças, os transtornos das fossas quando cheias, a contaminação das águas, entre muitos benefícios para o meio ambiente, a saúde, qualidade de vida e o desenvolvimento dos municípios”, diz.
Em Chopinzinho, as equipes contratadas pela Sanepar visitaram os 4.244 imóveis atendidos com o sistema de esgoto sanitário, no Centro e nos bairros São Cristóvão, Frei Vito, Nossa Senhora Aparecida, São Genaro, São José, São Miguel, São Sebastião e Verdi. Em Coronel Vivida, foram vistoriados 3.207 imóveis atendidos pelo sistema de esgotamento sanitário no Centro e nos bairros Líder e Berger.
VISTORIAS – Foram analisadas todas as instalações sanitárias que geram esgoto doméstico com lançamento na rede coletora, como pias, tanques, banheiros e vasos sanitários. Também foi verificada a existência, instalação e funcionamento da caixa de gordura para pias de cozinha, que é item obrigatório, e a captação ou lançamento de água da chuva por ralos e calhas.
Nas duas cidades, as irregularidades mais comuns encontradas nos imóveis foram a falta, ineficiência e mau funcionamento da caixa de gordura. “É importante destacar que a gordura, óleos e graxos, lançados na rede coletora, provocam entupimento, causam refluxos de esgoto e atrapalham a ação das bactérias durante o tratamento do esgoto”, afirma Marluce.
Outra condição irregular frequente foi a ligação de água da chuva no sistema de coleta de esgoto, o que também traz prejuízos porque pode causar extravasamento nas vias públicas ou refluxo do esgoto para dentro dos imóveis. Também foram identificados casos de ligação parcial do esgoto, ou seja, parte das instalações ligadas ao sistema e outra parte ligada em fossas sépticas, galerias ou valas e córregos, o que é irregular.
Os moradores ou proprietários dos imóveis, que não tiveram suas ligações corrigidas entre a primeira e segunda visita, permanecem notificados pela Sanepar. A empresa também encaminha essa informação para a Vigilância Sanitária Municipal, que é a responsável pela fiscalização e por possível autuação.