A estação de tratamento de esgoto de Realeza recebeu da Sanepar investimentos de mais de R$ 13 milhões para dobrar sua capacidade de tratamento de 30 para 60 litros por segundo. A ampliação da ETE Sarandi, como é chamada, além proporcionar maior eficiência operacional e atender demandas futuras com a implantação de novas ligações domiciliares de esgoto, trouxe ganhos ambientais para Realeza e Santa Izabel do Oeste.
Foram instalados dois reatores de tratamento do esgoto, filtro anaeróbio, leitos de secagem e mais de 5 mil metros de tubulações para o transporte do esgoto e do efluente já tratado. Com essa estrutura, a Sanepar coleta e trata o esgoto de 5,2 mil domicílios da sede do município de Realeza e de 2,6 mil imóveis de Santa Izabel do Oeste. Para atender as duas cidades existe uma tubulação subterrânea de cerca de 200 mil metros, entre redes de coleta, interceptores e emissários de esgoto.
A execução do empreendimento, em Realeza, gerou oportunidades de trabalho e movimentou a economia do município. A gerente da Agência do Trabalhador, Eliane Maria Baroni Rodrigues Souza, explica que mais de 100 pessoas foram contratadas no curso da obra e que, se na cidade tivesse mais mão de obra disponível, esse número seria maior ainda.
“Ficamos muito gratos pela oportunidade de colocarmos os nossos trabalhadores na obra. Isso mudou a vida deles em termos de emprego e renda. Alguns dos nossos trabalhadores se adaptaram bem e a empresa resolveu levá-los para trabalhar em outras obras. Isto ajudou a fazer a economia local girar”, afirma.
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SISTEMA INTEGRADO – A obra beneficia moradores da área urbana de Realeza e também de Santa Izabel do Oeste. O sistema integrado de transporte e tratamento do esgoto já atende 20 mil pessoas das duas cidades.
“A integração no tratamento do esgoto, a exemplo dos sistemas integrados para o abastecimento de água, traz benefícios para os municípios, redução de custos operacionais e ganhos ambientais. Essa facilidade só é alcançada porque a Sanepar é uma empresa estadual e tem capacidade técnica e econômica para administrar empreendimentos compartilhados”, afirma a gerente Rita Camana.