O Conselho da Autoridade Portuária de Antonina retomou, nesta sexta-feira (4), as reuniões periódicas que discutem temas envolvendo o porto, empresas do setor e o crescimento da cidade. Os encontros não aconteciam há quase dois anos e a partir de agora deverão ser trimestrais.
Segundo o presidente do colegiado, Luiz Osmar Scarduelli Junior, a ideia é reafirmar a importância da atividade portuária para fomentar o desenvolvimento econômico e social da região. “Esta regularidade permite que os diversos atores envolvidos entendam melhor a relação porto - cidade. Assim, podemos levar essas demandas para as autoridades competentes”, disse.
De acordo com ele, o Conselho é apenas consultivo, mas as reuniões identificam eventuais problemas e buscam soluções conjuntas. “É o fórum adequado para propor melhorias nessa relação com o município, ainda mais em Antonina onde o porto é importante para o desenvolvimento da cidade”, completa.
INDUTORA - O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, reforça que a administração portuária trabalha para que a atividade seja indutora do progresso. “A nossa missão é encontrar formas de gerar emprego e renda para quem mora aqui. Queremos fazer isso através das operações de carga e também do turismo, aproveitando o potencial da região”, conta. ,“O Conselho deve nos ajudar nesta meta, pois o colegiado reúne representantes do da população, do poder público municipal e estadual. Assim, temos a confiança de tomar as melhores decisões."
Para Gilberto Birkhan, presidente do TPPF, o mais importante é que o CAP valoriza as particularidades locais. “É fundamental que a comunidade de Antonina seja representada junto aos órgãos federais e este é o papel do Conselho. É um importante canal de comunicação com todos os órgãos que tomam decisões que nos impactam”, destaca.
O prefeito José Paulo Vieira Azim ressaltou a importância da atividade portuária para o município. “O Porto é a locomotiva da nossa economia e temos procurado investir no turismo como gerador de emprego e renda, mas esse é um processo que demanda tempo e a principal atividade econômica da cidade é ligada ao Porto. Acreditamos que Antonina pode ser um excelente exemplo de que a atividade portuária não precisa estar dissociada ao respeito ao meio ambiente”, completa