Ranking de produção científica coloca universidades estaduais entre as 100 melhores do Brasil

O SCImago Institutions Rankings (SIR) é divulgado anualmente e nesta edição a organização avaliou a produção de pesquisa, inovação e divulgação científica de mais de 8 mil instituições de ensino e pesquisa em todos os continentes. Do total avaliado, 170 são universidades brasileiras.
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27/04/2023 - 12:10
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As universidades públicas da rede estadual do Paraná se destacaram em mais um ranking internacional. Em 2023, o SCImago Institutions Rankings (SIR) relacionou quatro instituições estaduais de ensino superior entre as 100 melhores do Brasil. A classificação é divulgada anualmente e nesta edição a organização avaliou a produção de pesquisa, inovação e divulgação científica de mais de 8 mil instituições de ensino e pesquisa em todos os continentes. Do total avaliado, 170 são universidades brasileiras.

No desempenho geral, a Universidade Estadual de Maringá UEM) está na 14ª posição entre as brasileiras, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 28ª lugar. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) figura na 67ª colocação e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) na 98º posição.

A classificação mostra que as instituições paranaenses estão no grupo das 300 melhores universidades da América Latina. O recorte latino-americano apresenta o total de 418 instituições de ensino superior.

Na região, a UEM aparece na 23ª posição; UEL na 51ª; UEPG na 171ª, Unioeste na 237ª e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na 249ª. Além das cinco estaduais, outras duas universidades públicas estão bem classificadas pelo SIR: em 13º a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em 94º a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Seti, Fabiano Gonçalves Costa, explica que o bom desempenho das estaduais nos rankings internacionais é o reconhecimento do trabalho desenvolvido. “O destaque do ensino superior paranaense nos diversos rankings universitários internacionais demonstra o esforço de professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da educação que atuam em pesquisas e desenvolvimento científico no Estado”, afirma.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Ravagnani, essas classificações evidenciam o resultado de investimento governamental na qualificação do corpo docente. “Essa capacitação do corpo docente naturalmente vai se convertendo em artigos científicos, em capítulos de livros, em teses, dissertações, livros publicados. Esses trabalhos têm cada vez mais visibilidade e isso pode ser evidenciado pelo número de citações dos trabalhos pela qualidade técnica”, comenta.

DESTAQUES – O ranking também destaca as melhores universidades pela produção científica por área do conhecimento. A UEM ficou em 7º lugar nacional na área de Química, na 10ª posição em Matemática e na 12ª colocação em Agricultura.

A UEL aparece em 12ª na classificação na área de Engenharia e na mesma colocação em Medicina Veterinária. A UEPG está no 22º lugar nacional em Odontologia e a Unioeste na 16ª posição em Ciências da Terra e Planetárias.

RANKING – O SIR é organizado pela SCImago Lab, instituição pública ligada ao Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC, sigla para Consejo Superior de Investigaciones Científicas). A classificação abrange três conjuntos de critérios: pesquisa, inovação, impacto social mensurado por meio de citações e referências em outros artigos publicados de forma virtual.

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