As universidades estaduais de Maringá (UEM), de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) estão mais uma vez entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil. É o que aponta a nova edição de um ranking universitário, divulgado nesta quinta-feira (3) pela empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada em consultoria educacional e classificações acadêmicas. O levantamento abrange 437 universidades de 23 países da América Latina e Caribe, sendo 96 instituições do Brasil.
Com duas classificações no top 50 do ranking, as universidades ligadas ao Governo do Paraná mantiveram posições de destaque no ensino superior do bloco latino-americano, reconhecidas pela qualidade acadêmica e excelência em pesquisa. Neste ano, as estaduais paranaenses obtiveram melhores resultados em praticamente todos os critérios avaliados pelo ranking, principalmente nos aspectos referentes à capacidade de produção de conhecimento, por meio das atividades de pesquisa.
A UEM figura como a 27ª instituição de ensino superior mais bem avaliada entre as brasileiras, seguida pela UEL e UEPG nas posições 34 e 56, respectivamente. No estrato regional da América Latina, as três estaduais estão nas posições 101, 119 e na faixa 201-250, nessa ordem. A Unioeste conquistou uma posição no desempenho geral, saltando do 59º para o 58º lugar nacional do ranking e se mantendo na faixa 201-250 das universidades latino-americanas. Na sequência, a Unicentro ocupa a posição 82 entre as brasileiras e a faixa 301-350 da esfera regional.
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O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destaca o reconhecimento da universidade em rankings que medem sua influência na sociedade, na produção científica e na formação de estudantes. "A UEM se posiciona muito bem em nível estadual, nacional e internacional em rankings que avaliam a influência da universidade na sociedade, na produção científica e na formação dos estudantes”, afirma. “O bom desempenho da UEM é resultado de investimentos no ensino superior e da qualidade dos servidores e estudantes que estão sempre em busca da excelência acadêmica".
Os resultados desse ranking da Quacquarelli Symonds refletem o comprometimento das universidades estaduais do Paraná com a educação e a pesquisa de qualidade, e confirmam a capacidade de inovação das instituições. Considerada uma das principais classificações internacionais do ensino superior, o levantamento contempla critérios abrangentes, como a reputação acadêmica, o impacto da pesquisa e a proporção entre professores e estudantes e a percepção da empregabilidade dos profissionais egressos.
Segundo a metodologia, as instituições são avaliadas com base em oito quesitos: reputação acadêmica, que mede a percepção das universidades entre especialistas; artigos e citações por professor, que indicam a produção e o impacto da pesquisa; proporção entre alunos e docentes, que reflete o suporte ao aprendizado; porcentagem de professores com doutorado, que avalia a qualificação do corpo docente; internacionalização da pesquisa, que considera colaborações acadêmicas; impacto na web, que mede a visibilidade online; e reputação do empregador, que reflete as habilidades e competências dos profissionais graduados.
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OUTRAS INSTITUIÇÕES – Além das estaduais, outras instituições públicas de ensino superior também estão no ranking, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), classificada em 12º lugar nacional; a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), na posição 36; e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), na 53ª colocação. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ocupa a 21ª posição, entre as brasileiras.
REFERÊNCIA – A cada ano, essa classificação auxilia estudantes de ensino médio na decisão pelas universidades mais bem avaliadas. Fundada em 1990, a Quacquarelli Symonds também organiza feiras de educação e fornece informações sobre cursos e programas acadêmicos, para além da realização de análises de instituições de ensino superior ao redor do globo. A empresa conta com escritórios em vários continentes, como Singapura, no Sudeste da Ásia; Nova Délhi, na Índia; Bangalore, na Índia; e São Paulo, no Brasil.