O programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, uma das principais iniciativas do Estado na educação de jovens, foi acompanhado de perto por uma pesquisadora do Nordeste nesta semana. O programa completou dez anos desde sua criação e é referência no País. Ele visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar do Estado para o enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
A major Jamile Almeida, do Corpo de Bombeiros da Bahia, esteve junto à coordenação do programa na Defesa Civil acompanhando as atividades e desdobramentos do programa. Ela realiza mestrado na área de Gerenciamento de Gestão Social na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e tem o propósito de implantar o programa no estado.
“Essa troca de experiências permite que a gente consiga ter acesso às práticas vivenciadas em outras regiões do Brasil, bem como perceber na vivência quais são as possibilidades de melhorias”, afirmou Jamile. "Nesta semana pude perceber o quanto o programa está avançado no Paraná. Ele atingiu uma dimensão muito grande de cultura prevencionista nas escolas. Já é parte do cotidiano”.
Ela conheceu, sempre acompanhada da equipe técnica do Programa Brigadas Escolares, todas as coordenações que envolvem o programa: na Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED), na Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (CEDEC) e no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional.
Conheceu, ainda, o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Curitiba, acompanhou três planos de abandono nos colégios da Guarda Mirim, Polivalente e Lucy Requião.
BOA PRÁTICA – Em 2021, o programa foi reconhecido pela Defesa Civil nacional com uma boa prática, podendo ser compartilhado com outros estados ou municípios que queiram melhorar a proteção a emergências no ambiente escolar. A metodologia pode ser adaptada à realidade de cada ente federativo para que produza resultados adequados.