A Secretaria de Estado da Educação vai liberar professores da rede estadual de ensino selecionados para cursos de aperfeiçoamento pedagógico no Exterior, por meio do programa Colleges and Institutes Canada (CICan). O afastamento será com ônus limitado, ou seja, nesse período de estudos os docentes vão continuar recebendo o salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego.
Entre os meses de julho e agosto desse ano, professores de diferentes disciplinas viajarão para o Canadá para participar de cursos de inglês, gestão de sala de aula e aprendizagem focada nos alunos. Os cursos duram cerca de dois meses.
REFLEXO NO APRENDIZADO - Após a conclusão dos cursos, os professores irão multiplicar os novos conhecimentos e experiências nas escolas em que atuam e também em eventos, seminários, cursos e webconferências, quando convidados pela Secretaria.
A professora Rosane Mayer, que leciona para o Ensino Fundamental e Médio da rede estadual há 14 anos, conta que a expectativa para o período de imersão e estudos está alta. Com viagem marcada para o início de julho, Rosane viaja com o objetivo de aprimorar seu conhecimento da língua inglesa e conhecer em detalhes o sistema educacional do Canadá.
“É uma oportunidade única, pois vou ter contato com outro sistema educacional, com outras políticas de educação e inclusão, e tudo isso vai impactar o trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula quando voltar, além de provocar reflexões sobre nossas práticas docentes”, diz Rosane, que ao longo do curso no Canadá vai elaborar um projeto que trabalha a positividade em sala de aula, com ações pedagógicas de combate ao bullying e de valorização das habilidades e capacidades dos estudantes.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS - Para o professor de Biologia João Paulo Wamser, do Colégio Estadual Victor Bussmann, em Campo do Tenente (no Sul do Estado), o maior ganho do curso será proporcionar a troca de experiências com os educadores canadenses, que depois serão compartilhadas com os colegas do Paraná.
“A expectativa é que o curso de aperfeiçoamento traga novas perspectivas e novos modelos para a gestão da sala de aula. Espero que eu consiga adaptar o que vou aprender lá a nossa realidade para melhorar o nível do conhecimento dos meus alunos e da comunidade ”, afirma Wamser.
A liberação do servidor para cursos no Brasil e no Exterior está previsto no Decreto n.° 444/95 e deve ser previamente autorizada pelo chefe do Poder Executivo, não podendo o servidor público se afastar antes da publicação da autorização governamental no Diário Oficial.