O procurador federal Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, e o professor de Harvard, Mathew Stephenson, especializado em estudos sobre corrupção, estiveram no Museu Oscar Niemeyer (MON) nesta sexta-feira (18). Eles foram recebidos pela diretora-presidente Juliana Vosnika.
O professor conheceu as obras apreendidas pela Operação Lava Jato e o laboratório de conservação e restauração de obras do MON. O grupo contou ainda com a presença dos procuradores Felipe D' Elia Camargo, Diogo Castor de Mattos e Roberson Pozzobon.
“É um orgulho para o MON ter sido escolhido como responsável pela guarda dessas importantes obras, um reconhecimento ao profissionalismo da instituição”, disse a diretora-presidente.
Desde 2014, o Museu Oscar Niemeyer é responsável pela guarda das obras apreendidas pela Operação Lava Jato. No total, são 227 obras, das quais 22 estão atualmente em exposição pública. Elas fazem parte da mostra Luz Semelhante à Matéria, que promove um diálogo do acervo do museu com obras apreendidas pela Lava Jato, em cartaz nas salas 3 e 6.
A incorporação definitiva das obras ao acervo do MON está em processo, no aguardo de decisão judicial.
“Nosso desejo é que as obras passem a fazer parte definitivamente do acervo do Museu, para que nossos visitantes continuem sendo beneficiados com o acesso a elas”, afirmou Juliana.
Fazem parte do acervo apreendido peças de importantes artistas como Vik Muniz, Nelson Leirner, Cícero Dias, Daniel Senise e Amilcar de Castro, entre outros.