Ao longo de sete meses de pandemia o Procon-PR, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, já registrou 88.820 atendimentos pelos diversos canais virtuais oferecidos. As denúncias com maiores reclamações envolvidas foram das empresas de academias, operadoras de telefonia, bancos, financeiras, companhias aéreas.
“Esses registros demonstram o comprometimento do órgão com o consumidor paranaense, solucionando problemas frequentes”, diz o secretário da Sejuf, Ney Leprevost.
Somente pela plataforma consumidor.gov.br foram registrados 66.873 atendimentos. Houve um aumento de aproximadamente 56% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram 42.730 atendimentos. Já pelas plataformas do órgão estadual do consumidor foram 21.947 atendimentos em 2020 entre abril e setembro.
ORIENTAÇÃO - A chefe do Procon, Claudia Silvano, orienta que o primeiro caminho a ser utilizado pelos consumidores é a plataforma consumidor.gov.br. Segundo ela, participam do serviço mais de 900 empresas, entre elas todas as operadoras de telefonia, bancos, financeiras, companhias aéreas, grandes redes de varejo.
“Uma vez realizado o registro, a empresa tem o prazo de 15 dias para dar uma resposta ao consumidor. Mas as respostas sempre acontecem em prazo menor”, diz Claudia, ressaltando ainda que se for constatada a prática abusiva os fornecedores estão sujeitos a multas que variam de R$ 800 a R$ 8 milhões.
“Para fazer a reclamação é importante que o consumidor tenha nota fiscal da compra, ou foto do produto anunciado e seguir o passo a passo do registro da reclamação online”, disse o secretário Leprevost.
Caso a empresa contra a qual o consumidor precisar reclamar não participe da plataforma consumidor.gov.br, o Procon oferece ainda outras opções de denúncias, que estão disponíveis no site: www.procon.pr.gov.br.