A primeira equipe do Corpo de Bombeiros do Paraná para apoio à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, saiu na manhã deste sábado (18/02) da sede do Grupamento de Socorro Tático (GOST), no bairro Cajuru, em Curitiba. Outro grupo segue no final da tarde, em um avião do Governo do Estado.
A missão foi determinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior na sexta-feira (18). O Paraná está enviando 10 bombeiros e quatro cães de faro para a missão. A previsão inicial é que a equipe paranaense permaneça sete dias em Petrópolis e, durante este período, o Corpo de Bombeiros do Paraná vai acompanhar os trabalhos para verificar a necessidade de prolongar o apoio e substituir os integrantes.
UNIÃO - O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, acompanhou a saída dos bombeiros. “Estamos seguindo ao Rio de Janeiro para dar apoio aos nossos irmãos cariocas e auxiliar na busca por pessoas desaparecidas. Nossa equipe se juntará com outros bombeiros da Federação que já estão trabalhando nos pontos atingidos pelas chuvas”, afirmou.
Os profissionais do GOST escolhidos para o trabalho possuem cursos e experiência em outros estados nesse tipo de situação. Todos os cães são certificados e com base nos critérios do Comitê Nacional de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (CONABRESC), que se baseia em regulamentos internacionais para a padronização da atuação com cães. Eles são treinados para localizar o odor humano, seja da pessoa viva ou em decomposição. O destaque deles é o sistema olfativo, que é avantajado e também pela prestatividade e a sua vontade de servir o humano.
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AJUDA - Ainda segundo o coronel Vasco, o pedido de ajuda partiu do governo fluminense e do Ligabom (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil). “Esta não é a primeira vez que somos acionados. Já atuamos em outros momentos, como em Brumadinho, sempre para prestar ajuda e desenvolver mais experiência e aperfeiçoamento aos nossos bombeiros", destaca o coronel. "Estamos sempre preparados para ajudar a população”, complementou o coronel.
O Corpo de Bombeiros do Paraná já prestou apoio em outras situações semelhantes em vários estados brasileiros. Em 2008, os profissionais atuaram em um deslizamento de terra em Itajaí (SC) e, também, no rompimento da Represa de Algodões, no ano seguinte, no Piauí. A operação mais recente foi em 2019, na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais.
Segundo o bombeiro militar e cinotécnico do 8°Subgrupamento de Bombeiros Independente (8°SGBI), cabo Rafael dos Santos Souza Vaz, que compõe a equipe, para esse tipo de situação nenhum equipamento se equipara ao cão. “O destaque do cão é a mobilidade, a eficiência e o sistema olfativo do cachorro. O cão é fundamental para que a gente possa dar uma resposta rápida para o pessoal que está ali, por exemplo a gente pode dispor de outras ferramentas como drones com câmera térmica”, explicou.