O Instituto Água e Terra (IAT) entregou neste sábado (25) as obras do parque urbano Vale Verde, no Conjunto Chácaras Vale Verde, em Rondon, na região Noroeste do Paraná. O espaço de 13.657,66 metros quadrados está instalado em uma área de 30 mil metros quadrados e mistura preservação do meio ambiente com estruturas de lazer para a população.
O investimento do Governo do Paraná foi de R$ 556.182,07, com contrapartida municipal de R$ 69.593,62, totalizando R$ 625.775,69. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
“O projeto de parques urbanos desenvolvido pelo IAT representa a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses, por isso é tão significativo e importante para as cidades”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.
O parque urbano foi construído para preservar a vegetação junto a uma nascente do município. Para cumprir com esse propósito, foi construído um lago no local para desassorear a área da fonte de água. Também foram instalados equipamentos esportivos e de lazer como pistas de caminhada, quiosques, playground, mesas e pergolados.
A estrutura foi construída em uma antiga área degradada do município e vai beneficiar os moradores, pois ajuda a prevenir o desmatamento e o descarte indevido de resíduos na região.
“O município de Rondon está recebendo um parque completo, com ciclovia, pista de caminhada, espaço para descanso e contemplação e um playground para as crianças. Isso melhora a qualidade de vida dos moradores da cidade e colabora com a preservação do meio ambiente”, afirmou o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.
De acordo com a prefeitura de Rondon, o novo parque também será utilizado para fortalecer ações de educação ambiental na cidade, promovendo a responsabilidade social e a cidadania junto aos habitantes.
OUTROS PARQUES – Além de Rondon, 29 municípios paranaenses já receberam parques urbanos construídos com convênios do IAT: Alto Paraíso, Andirá, Araruna, Brasilândia do Sul, Campo Mourão, Cruzeiro do Iguaçu, Diamante do Norte, Guaíra, Itaguajé, Jardim Olinda, Juranda, Jussara, Kaloré, Laranjal, Maria Helena, Marilena, Maringá, Marumbi, Moreira Sales, Perobal, Primeiro de Maio, Santa Isabel do Ivaí, Santo Antônio da Platina, São João, São Tomé, Sapopema, Tapejara, Terra Rica e Ventania.
Outros 33 municípios estão com projetos de parques em andamento. As obras estão em execução em Altônia, Ampére, Arapongas, Assaí, Boa Ventura de São Roque, Cambará, Campina da Lagoa, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Cruzeiro do Oeste, Flor da Serra do Sul, Formosa do Oeste, Jaguapitã, Janiópolis, Mangueirinha, Marquinho, Moreira Sales, Nova Londrina, Nova Olímpia, Ouro Verde do Oeste, Pitanga, Quatiguá, Quatro Barras, Querência do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Mônica, Santo Antônio do Sudoeste, São João do Ivaí e Umuarama. Em Califórnia e Santa Cecília do Pavão, os parques ainda estão em fase de licitação.
No total, 63 cidades do Paraná contam com a proposta de requalificação ambiental. O investimento total por parte do Governo do Estado é de R$ 79 milhões. A previsão é que todos os espaços sejam concluídos até 2026.
PROJETO – O projeto Parques Urbanos é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), o IAT e as prefeituras paranaenses, que incentiva a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de fundo de vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).
Além das funções de recuperação ambiental, os parques urbanos contam com outras iniciativas de promoção da sustentabilidade. Uma delas é o Poliniza Paraná, que desde 2021 é presença obrigatória em todos os espaços ligados ao projeto. A iniciativa prevê a instalação de colmeias de abelhas sem ferrão para auxiliar na conservação de espécies nativas e para complementar as ações de educação ambiental dos locais.
Outro projeto parceiro é o Espaço Educador Sustentável, que consiste na implementação de atividades de promoção da educação ambiental. Por meio da ação, os locais ganham hortas urbanas, que estimulam o engajamento da população com o meio ambiente, e jardins dos sentidos, que desenvolvem a sensibilidade sensorial-ambiental dos visitantes.
Após a identificação de uma área apropriada, os municípios enviam um pré-projeto ao Setor de Projetos Especiais do IAT para avaliação do Instituto. Uma vez aprovado, o IAT repassa os recursos financeiros para a execução do projeto por meio de um convênio, conforme o andamento da obra. É necessário que o município tenha a Licença Ambiental e a Outorga ou dispensa de outorga emitidas pelo Instituto.