Portos do Paraná pesquisam 15 comunidades pesqueiras

Diretoria de Meio Ambiente da empresa pública promove diagnóstico social, ambiental e econômico para conhecer um pouco mais sobre a população do entorno dos portos. Dados serão base para ações dos portos.
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25/10/2019 - 09:40

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Biólogos, sociólogos, oceanógrafos e gestores ambientais, a serviço da empresa pública Portos do Paraná, estão em campo para mais um “Diagnóstico Socioambiental Participativo” (DSAP). A equipe da Diretoria de Meio Ambiente pesquisa 15 comunidades pesqueiras, nas ilhas e no continente, para o levantamento. O trabalho é desenvolvido em Paranaguá, Pontal do Paraná e Antonina. Esta é a terceira edição.

“O diagnóstico deste ano tem como objetivo validar os resultados já obtidos junto às comunidades, de forma a desdobrá-los em ações práticas dentro do Programa de Educação Ambiental. Nossas prioridades são as demandas de cada comunidade”, diz a bióloga e analista portuária Jaqueline Dittrich, responsável pela pesquisa.

Segundo Dittrich, os diagnósticos são levantamentos e avaliações feitos nas comunidades localizadas na área de influência direta dos portos do Paraná. A ideia, diz ela, é conhecer melhor cada comunidade, tanto na questão ambiental quanto social e econômica.

“A intenção é avaliar a qualidade ambiental e de vida dos moradores das comunidades, de modo a gerar informações que orientem as ações de educação ambiental junto a essas comunidades”, afirma.

O diagnóstico é feito no âmbito do Programa de Educação Ambiental executado pela Portos do Paraná, em cumprimento às condicionantes das licenças de operação.

FOCO - Jaqueline Dittrich diz que até agora o Programa de Educação Ambiental vinha sendo executado com ênfase e assiduidade nas escolas das comunidades, com o público infantil. A pedido do Ibama, órgão ambiental licenciador, a Portos do Paraná está mudando o foco do programa.

“Vamos priorizar ações com os adultos, moradores dessas comunidades. Assim, esses diagnósticos nos auxiliarão no planejamento e execução dessas novas atividades, norteando as próximas ações a serem desenvolvidas pelo programa”, acrescenta Jaqueline.

COMUNIDADE - O primeiro Diagnóstico foi feito em 2013/14, e a segunda edição, em 2017. Este último, produziu cinco documentos com as informações coletadas.

As comunidades ilhadas envolvidas são Vila de São Miguel, Piaçaguera, Amparo, Eufrasina, Europinha, Ilha do Teixeira, Vila Maciel, Nova Brasília e Encantadas (Ilha do Mel) e Ilha dos Valadares. No continente, Pontal do Sul, Vila Guarani, Ponta da Pita, Praia dos Polacos e Portinho (essas três últimas em Antonina).

Nesta edição, o diagnóstico já foi feito na maioria das comunidades. Apenas cinco ainda não participaram, em três dessas o trabalho deve acontecer nas próximas semanas: Vila Maciel, em Paranaguá, e, em Antonina, a Ponta da Pita e a Colônia de Pescadores.

“Concluídos os levantamentos, os próximos passos serão avaliar as demandas, organizar possíveis ações que possam atendê-las, validar novamente com as comunidades, estabelecer as prioridades e, por fim, colocar em prática as atividades propostas”, afirma Jaqueline.

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