Paranaguá completa nesta quarta-feira (29), 372 anos, e a Portos do Paraná parabeniza a cidade e reforça solidariedade neste momento em que as comemorações não podem ser realizadas em decorrência da Covid-19.
A empresa pública assegura, nesta data, que todo o trabalho de prevenção à doença segue firme junto aos trabalhadores que atuam na atividade portuária.
“Paranaguá chega aos 372 anos com vigor juvenil. Mesmo na crise, a cidade demonstra que o Paraná e o Brasil podem contar com a nossa força. Nosso povo segue acolhendo quem precisa, ajudando o Estado a crescer. Somos movidos a trabalho e esperança. Temos fé que dias melhores virão, mas fazemos nossa parte diariamente com diligência e persistência”, afirma Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.
O Porto de Paranaguá foi o primeiro do Brasil a adotar medidas rígidas de controle e prevenção ao coronavírus, com equipes médicas atuando, 24 horas, no cais e no pátio de triagem de caminhões, desde o dia 25 de março. Até esta quarta-feira (29), já são 124 dias de operação. No balanço parcial, realizado no último dia 22, mais de 590 mil pessoas já haviam passado pela triagem de saúde, com aferição de temperatura, entre caminhoneiros e trabalhadores que acessam a faixa portuária.
“Como não podemos celebrar juntos, este ano nosso presente será o cuidado, a soma de esforços no combate à doença. Seguimos com todos os protocolos e estruturas de saúde e segurança instalados desde o início da pandemia, assim seguimos protegendo o porto, os trabalhadores e, indiretamente, também as famílias e a cidade”, disse Garcia.
O contrato emergencial de saúde, feito pela empresa pública Portos do Paraná, teve duração inicial de 90 dias e, um junho, foi renovado por mais 90 dias. As equipes seguem atendendo 24 horas, em turnos, com dois médicos (um em cada ponto, que seguem escalas de 12h), 14 de técnicos de enfermagem, três de auxiliares administrativos e dois de limpeza hospitalar.
Além das plataformas para a aferição dos motoristas de caminhão, foram montados dois postos médicos e dois postos de enfermagem – no acesso dos trabalhadores à faixa primária (prédio Dom Pedro II) e no pátio de caminhões.
PROTOCOLO - Primeiro, os trabalhadores ou caminhoneiros passam pela aferição de temperatura. Se essa for menor que 37,6ºC, eles são orientados a higienizarem as mãos e liberados. Caso contrário, são encaminhados para a avaliação médica e análise primária de sintomas.
Caso os sintomas sejam leves, a equipe coleta os dados do trabalhador, orienta sobre as medidas preventivas (uso de máscara, isolamento). Se o caso for de moderado a grave, com suspeita, o encaminhamento é para as unidades de saúde ou para o Hospital Regional. O transporte do paciente é feito pela ambulância do OGMO (se for no acesso ao cais) ou pelo Samu (do pátio).
Em todas as situações, o município é notificado. A equipe da Guarda Portuária também recebe informações para impedir que o trabalhador ou motorista insista em ignorar as recomendações.