A Portos do Paraná deu início a mais uma etapa de construção dos trapiches nas ilhas e comunidades pesqueiras do entorno. Nesta fase, as obras começam por Eufrasina e Piaçaguera, em Paranaguá, e Vila Maciel, em Pontal do Paraná, no Litoral. Além dessas, Amparo, Europinha e Teixeira também ganharão novas estruturas. O investimento nos seis trapiches é de cerca de R$ 19 milhões.
Além desses seis, mais um está em fase de contratação do projeto e será construído em Pontal do Paraná, próximo ao mercado do peixe. Com os outros sete já finalizados serão, no total 14, novos trapiches construídos pela empresa pública nas comunidades do litoral paranaense.
“Já finalizamos sete trapiches no primeiro lote, nos quais investimos mais de R$ 27 milhões”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Na primeira etapa, foram dois atracadouros construídos na Ilha do Mel (Brasília e Encantadas), entregues no final de 2021, e outros cinco finalizados no início deste ano: dois na Ilha dos Valadares; um no Santuário do Rocio; e dois em Antonina – na Ponta da Pita e no Portinho.
Segundo Garcia, a ação faz parte do programa de compensação da atividade pesqueira e foi uma condicionante da Licença Ambiental 1144/2016, emitida pelo Ibama para autorizar a dragagem de aprofundamento dos portos de Paranaguá e Antonina, realizada em 2017.
“É uma contrapartida do porto pelas obras de infraestrutura marítima e que atende uma demanda e necessidade antiga da população. Quando pensamos em desenvolver o porto queremos, junto, desenvolver a comunidade local”, acrescenta.
A gestão e manutenção dos equipamentos construídos e reformados pela Portos do Paraná serão responsabilidade dos municípios – Paranaguá, Antonina e Pontal do Paraná.
TRAPICHES – Os seis novos trapiches estão sendo construídos pelo Consórcio AJM-Tucumann, ganhador da licitação. De acordo com o diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo, a principal exigência é que os trapiches garantam à população acessibilidade, conforto e segurança. “Para isso, exigimos que os materiais aplicados sejam de qualidade, para que tenhamos garantido, também, mais durabilidade e menor manutenção”, diz.
Os novos trapiches terão estrutura de concreto armado, passarelas articuladas e coberturas metálicas, atracadouro flutuante com estruturas para proteção e amarração das embarcações, além de iluminação.