O navio balizador Faroleiro Mario Seixas, da Marinha do Brasil, atracou nesta quarta-feira (16) no Porto de Paranaguá para dar apoio operacional a um exercício do Curso de Formação de Oficiais da Reserva do Exército. O objetivo é fazer o transporte de instrutores e 20 alunos do 20º Batalhão de Infantaria Blindado (20º BIB), sediado em Curitiba, até a Ilha do Mel, onde serão desembarcados na água.
“É uma relevante oportunidade de operação conjunta entre o Exército e a Marinha do Brasil em Paranaguá”, destaca o capitão-tenente Patrick Venâncio, imediato do navio.
O navio desatracou no fim da manhã desta quarta, após o embarque da tripulação, e retorna com alunos e instrutores à Paranaguá na sexta (18).
“Nós, como autoridade portuária, sempre buscamos ajustar a programação de navios para atender pedidos de atracação de embarcações para atividade militar nas janelas em que não há operação”, explica o diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Normalmente, a embarcação permanece atracada junto à sede da Capitania dos Portos do Paranaguá (CPPR) e faz a manutenção e troca de sinalização náutica de todo o canal de acesso aos portos do Paraná.
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NAVIO FAROLEIRO – O navio é pequeno se comparado aos demais que atracam no Porto de Paranaguá. Apesar disso, recebeu toda a atenção da autoridade portuária para realizar a atividade no berço 205, onde diariamente são movimentados granéis sólidos sentido exportação e importação.
“O navio balizador presta-se primordialmente à atividade de sinalização náutica, por meio de implantação, manutenção e substituição de sinais náuticos, a exemplo de boias de balizamento de canais de navegação”, explica o comandante do navio, capitão-tenente Harrisson Campos Júnior.
“Temos todo um aparato técnico, principalmente, o pau de carga, um aparelho de força localizado na proa, com dispositivo para posicionar boias de peso superior a pelo menos 1 tonelada”, detalha.
A incorporação do navio balizador Faroleiro Mario Seixas na Marinha do Brasil ocorreu em 31 de janeiro de 1984. São 35,5 metros de comprimento (loa), 6,7 metros de largura (boca) e calado de 3,8 metros.
O nome da embarcação é em homenagem a um funcionário público, agente de atividades marítimas fluviais, que se destacou em mais de 40 anos de carreira prestando serviços relevantes de vigilância durante a II Guerra Mundial.