Policiais civis recebem treinamento para uso de sistema online de identificação por impressões digitais

O sistema, batizado de SESP Coletas, foi desenvolvido em conjunto com a Celepar, com o objetivo de permitir a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas, entregando um resultado mais rápido à população.    
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01/05/2021 - 11:30

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou nesta semana em Londrina, Norte do Estado, treinamento para a implantação de um novo sistema que facilita a identificação por impressões digitais. Dez servidores participaram da capacitação ministrada por um papiloscopista da PCPR.   

O sistema, batizado de SESP Coletas, foi desenvolvido em conjunto com a Celepar, com o objetivo de permitir a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas, entregando um resultado mais rápido à população.    

Para o delegado-geral da PCPR, Silvio Rockembach, a novidade ajuda tanto a população quanto os servidores. “A evolução permite que as respostas sejam rápidas, auxiliando no serviço dos policiais e na resposta à sociedade”, afirma. 

Essa ferramenta ainda permite a exatidão imediata na identificação de presos. “O sistema facilita a identificação de suspeitos detidos, evitando que procedimentos criminais sejam instaurados indevidamente, já que muitos tentam dificultar as ações da polícia se identificando como outras pessoas ou apresentando documentos falsos”, explica o diretor do Instituto de Identificação da PCPR, Marcus Vinicius Michelotto. 

Os servidores poderão fazer o atendimento com autonomia e independência, possibilitando agilidade de atendimento à população. Caso o reconhecimento não aconteça, o papiloscopista é acionado para fazer a perícia, o que corresponde à minoria dos casos.  

Além disso, todas as coletas de impressões digitais do Instituto de Identificação da PCPR poderão ser inseridas nesse sistema. As coletas feitas em presídios, delegacias, hospitais, IML ou asilos podem ser analisadas por papiloscopistas e gerar laudos, tornando o trabalho mais ágil e eficiente.   

O sistema já está em funcionamento em Curitiba desde o início do mês de abril.

COMO FUNCIONA – O servidor terá que coletar as impressões digitais diretamente no leito biométrico, digitar o nome e o número do RG do investigado e fotografá-lo com a webcam.    

Em seguida, o sistema realizará o confronto das impressões digitais inseridas com as que já existem no banco de dados da PCPR. A ferramenta também realiza uma cópia virtual de todos os atendimentos feitos na plataforma, garantindo segurança ao procedimento.

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