A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu a digitalização de 4 mil inquéritos policiais (IPs) antigos relacionados a crimes contra a vida ocorridos em Curitiba. O trabalho marca a finalização da primeira fase da força-tarefa com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. O trabalhou iniciou em 10 de outubro do ano passado.
Os 4.003 inquéritos policiais físicos convertidos ainda tramitam entre as unidades da PCPR, promotorias e fóruns criminais. Agora, não há mais nenhum inquérito em papel na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, que compreende as quatro Delegacias de Homicídios de Curitiba, a Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade, a Delegacia de Proteção à Pessoa e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde.
ONLINE- Desde 26 de agosto do ano passado, 100% dos novos procedimentos iniciados na PCPR são exclusivamente eletrônicos. O trabalho da força-tarefa se concentra apenas nos inquéritos em andamento e abertos antes desta data.
Com a inserção dos IPs antigos no Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná (Projudi), toda e qualquer movimentação começa a ser feita de forma remota, evitando traslados de documentos físicos.
Com a digitalização não há mais necessidade de o inquérito físico ser levado e trazido entre os órgãos até que ele seja concluído, ou seja, durante a investigação. Antes, para que a delegacia pedisse prazos à Justiça e comunicasse o MP, o processo tinha que ser levado até eles, o que trazia morosidade. Com a tramitação virtual tudo fica mais ágil, até mesmo a alimentação do inquérito com arquivos de mídia, como fotos, e documentos.
PRÓXIMA FASE- Com a finalização do projeto-piloto, a força-tarefa iniciará a segunda fase nesta quarta-feira (24) quando chegam os cerca de 250 inquéritos antigos de outra unidade da Capital – Divisão Estadual de Combate à Corrupção.
Paralelamente, a equipe responsável pela digitalização dos inquéritos policiais em Curitiba fornece as orientações e parâmetros técnicos para que as unidades da PCPR no Interior iniciem o trabalho. Outras forças-tarefas, junto com o TJ e MP, deverão ser montadas em breve com o objetivo de digitalizar todo o acervo físico.