Polícia Civil deflagra operação contra suspeitos de estelionato em Curitiba e RMC

A ação é decorrente de uma investigação que apura falsa venda de imóveis e carta de crédito contemplada. A apuração foi iniciada há cerca de um ano, situação em que foram identificadas mais de 40 vítimas de estelionato, em que os autores tinham o mesmo modo de aplicar golpes financeiros. A estimativa é que as vítimas tenham tido um prejuízo de mais de R$ 500 mil.
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28/05/2024 - 17:00

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou nesta terça-feira (28) uma operação que resultou na apreensão de documentos, celulares, notebooks e veículos e no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em Curitiba, Colombo e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana.

A ação é decorrente de uma investigação que apura falsa venda de imóveis e carta de crédito contemplada. A apuração foi iniciada há cerca de um ano, situação em que foram identificadas mais de 40 vítimas de estelionato, em que os autores tinham o mesmo modo de aplicar golpes financeiros. A estimativa é que as vítimas tenham tido um prejuízo de mais de R$ 500 mil.

O delegado Tiago Dantas conta que as vítimas eram atraídas por meio de uma rede social após buscar imóveis para comprar. “Elas eram chamadas a comparecer em um escritório, sendo levadas a acreditar que estavam realizando um financiamento para compra de um imóvel ou adquirindo cartas de crédito contempladas, e assinavam documentos e efetuavam o pagamento da entrada solicitada. No entanto, o valor era depositado em contas bancárias de empresas em nome dos investigados”, explica Dantas.

Além disso, os estelionatários faziam consórcios de alto valor em nome das vítimas, em que elas ficavam com uma dívida de até 240 meses.

Os indivíduos utilizavam nome de empresas conceituadas no ramo imobiliário para passar credibilidade. Eles fingiam atuar como correspondentes bancários ou representantes de empresas administradoras de consórcios, subtraindo altas quantias de vítimas que acreditavam estar realizando o sonho da casa própria.

A PCPR segue investigando a fim de identificar novas vítimas e esclarecer o caso.

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