Pesquisadores da Unioeste atuam na transferência de tecnologia para suinocultura

Trata-se do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suínos (Geps), em funcionamento no Câmpus de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, desde 2013.O Geps desenvolve estudos científicos, por meio de pesquisa na área, com financiamentos do CNPq e Fundação Araucária.

 
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14/07/2021 - 10:30
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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tem um trabalho direcionado exclusivamente à suinocultura. Trata-se do Grupo de Estudo e Pesquisa em Suínos (Geps), em funcionamento no Câmpus de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, desde 2013.

O Geps promove estudos científicos, por meio de pesquisa, com financiamentos do CNPq e Fundação Araucária, além de parcerias com empresas da área, permitindo a transferência de tecnologia para o setor e também a atuação da pesquisa nessas unidades. O resultado é ganho em qualidade da produção, por meio de tecnologias que visam a preservação ambiental, ou seja, alternativas sustentáveis na área de tecnologia.

O grupo faz levantamentos, estudos e pesquisas, por meio de trabalhos de conclusão de curso (TCC), monografias de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Os estudos também se voltam a sistemas de manejo com menor custo, qualidade da produção, entre outros.

De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de suínos totalizou com 49,3 milhões de cabeças no ano passado, em todo o País. Uma elevação de 6,4%, em comparação a 2019. Atualmente, na suinocultura, o Paraná (com mais de 727,7 mil abates) só perde para Santa Catarina (mais de 1,68 milhão de cabeças) em quantidade.

O Geps é coordenado pelo professor Levi de Oliveira Carvalho, com a colaboração dos professores doutores Silvana Teixeira Carvalho e Newton Tavares Escocard de Oliveira. Atualmente, possui mais de 30 estudantes de graduação e pós-graduação (nível de Mestrado e Doutorado) em Zootecnia e, desde que foi criado, tem feitos que ultrapassam os muros da universidade.

Há convênios de relevância, como o firmado entre a Instituição, o município e a Coopagril, que empresta animais e fornece material de pesquisa para estudos no setor, dentro e fora da universidade. Além da Copagril, existem parcerias firmadas com a Fundação Universitária do Câmpus Marechal Cândido Rondon (Fundecamp) e empresas da área de nutrição.

O coordenador do grupo cita ainda que a Unioeste transfere tecnologia para empresas que, em troca, permitem pesquisas e fornecem materiais, entre outros benefícios. Entre elas estão a Alltech, DSM, Elanco, Oceana Brasil Oligo Basic, Nutriquest Technofeed, Real H Nutrição Animal, MSD, Tectron e Sauvet.

O pesquisador explica também que os estudantes de graduação desenvolvem suas pesquisas e estudos de iniciação científica e de trabalho de conclusão de curso. E os pós-graduando (PPZ/Unioeste e PPGZ/UFBA) elaboram os trabalhos referente à dissertação e teses. "É a integração perfeita entre a pesquisa da universidade com a aplicação no campo, e dentro de uma área em que o Paraná é protagonista global", disse.

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