Pavilhão científico reúne milhares de visitantes e abre Paraná Faz Ciência na UEM

Inaugurada nesta terça-feira (8), Estação Ciência tem estrutura com mais de 50 estandes e quase 5 mil m². Nos períodos da manhã e da tarde, milhares de pessoas já visitaram os mais de 50 estandes interativos e a praça de alimentação do pavilhão. A estrutura conta com a oferta de food trucks, banheiros e refrigeradores de ar para aliviar o calor.
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08/10/2024 - 17:30
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O Paraná Faz Ciência 2024 inaugurou nesta terça-feira (8) o coração do evento. Com um espaço de 4.900 m², o pavilhão de tendas Estação Ciência está localizado no campo das paineiras, em frente ao Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), no câmpus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Nos períodos da manhã e da tarde, milhares de pessoas já visitaram os mais de 50 estandes interativos e a praça de alimentação do pavilhão. A estrutura conta com a oferta de food trucks, banheiros e refrigeradores de ar para aliviar o calor. Dezenas de ônibus escolares trouxeram ao evento estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas cadastradas junto ao Paraná Faz Ciência 2024. As atrações, que vão até sexta-feira (11), são gratuitas e abertas às comunidades interna e externa da Universidade.

Na Estação Ciência estão expostos ao público alguns resultados da ciência produzida no Paraná. As mostras são interativas e incluem oficinas e atividades dinâmicas para todas as idades. Logo em frente está a Estação Cultura, também aberta nesta terça-feira (8). Por lá, os visitantes podem conferir atividades culturais e apresentações artísticas ao longo dos próximos quatro dias.

Entre as principais atrações, estão expostos projetos e pesquisas científicas dos sete centros de ensino da UEM, bem como de outras Instituições de Ensino Superior (IES) do Paraná – as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), do Instituto Federal do Paraná (IFPR), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e de entidades privadas.

Também estão representados no pavilhão os câmpus regionais da UEM o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UEM), a Editora da UEM (Eduem), o projeto Tecidoteca, a Comissão Universidade para os Índios (Cuia) e a Articulação dos Universitários Indígenas da UEM (Auind).

Há, ainda, estandes de empresas e instituições parceiras do evento, como o parque tecnológico Maringá Tech, a Polícia Científica do Paraná, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Paraná Faz Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a cooperativa agroindustrial Cocamar.

Estiveram presentes à solenidade de inauguração do espaço autoridades, pesquisadores, docentes, estudantes e visitantes, que aguardaram, ansiosos, o momento da entrada no pavilhão. Fizeram o desenlace da fita inaugural do pavilhão o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), Aldo Nelson Bona, o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a vice-reitora Gisele Mendes de Carvalho, o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, o reitor da Unioeste e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Alexandre Webber, e o reitor da Unicentro, Fabio Hernandes,.

De acordo com Bona, a presença de estudantes dos ensinos fundamental e médio é essencial para o sucesso do evento. “O nosso objetivo é fazer com que a sociedade como um todo, e sobretudo os estudantes da educação básica, possam conhecer o processo de fazer ciência a partir daquilo que se produz nas nossas universidades e instituições de ciência e tecnologia do Paraná. O intuito é desmistificar a ciência. Quando estamos na escola, costumamos pensar que a ciência é feita por semideuses, por pessoas que vivem uma realidade diferente da nossa. E queremos mostrar o contrário, que qualquer pessoa pode escolher uma carreira científica”, afirmou.

Para Leandro Vanalli, a integração entre alunos da educação básica e estudantes da própria UEM é benéfica para ambas as partes. “É um grande momento para celebrarmos a ciência, a inovação, a tecnologia, a cultura e a arte em nosso estado, assim como tudo o que fazemos em benefício das comunidades onde estamos localizados”, disse.

ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES – De acordo com o pró-reitor de Extensão e Cultura (PEC) da UEM e coordenador do evento, Rafael da Silva, as atrações das estações Ciência e Cultura foram pensadas para um público diverso. “Este espaço é o coração do evento. Já temos um fluxo muito intenso de escolas que chegam, são recebidas e encaminhadas para os estandes. E não tem restrição de idade. A faixa etária do evento é para quem quer conhecer um pouco de ciência, tecnologia e inovação. Desde as mais pequeninas até os mais maduros, todos estão convidados, porque o Paraná Faz Ciência é feito para acolher todos e todas”, explicou.

Foi exatamente o que se viu nos estandes. Maria Clara Santos de Oliveira, 10 anos, se encantou com as novidades que aprendeu no pavilhão. “Eu vim com a minha escola para ter a experiência de conhecer coisas novas e a cultura do Paraná. Tem animais empalhados, tecnologias, fósseis, então estou achando muito legal”, contou a estudante do 5º ano do ensino fundamental.

Já Pedro Henrique Barboza, de 20 anos, estuda na UEM. O graduando em Matemática também foi um dos visitantes do primeiro dia de atrações no câmpus-sede. “Aprendi bastante até agora, gosto de saber de coisas novas. Tem um experimento de Bioquímica que utiliza realidade virtual para criar um jogo sobre células, enzimas e mudanças corporais. Essa foi a parte que mais me chamou atenção. Está tudo bem estruturado e adaptado para qualquer idade”, afirmou.

Entre os pontos mais visitados pelos estudantes, o estande do HUM/UEM ofertou oficinas e atividades práticas. Em uma delas, os visitantes aprenderam a realizar ações emergenciais como a manobra de desengasgo e a massagem cardiorrespiratória.

“Situações de urgência e emergência acontecem em qualquer lugar e a qualquer momento. Então, as pessoas, inclusive as crianças, passam pelo nosso estande e aprendem a fazer os primeiros socorros e a comunicar essas situações para o Samu pelo 192. São manobras simples, fáceis de serem realizadas e que salvam muitas vidas”, destacou a coordenadora do estande e professora do Departamento de Enfermagem (DEN), Rafaely Nogueira Sanches.

Experimentos científicos, atividades interativas e exposições de museus universitários também estão entre os destaques do dia de abertura do pavilhão. A expectativa da organização é que o público aumente ainda mais a partir de quinta-feira (10), quando terá início a Mostra de Profissões da UEM no câmpus-sede. A Estação Ciência e a Estação Cultural seguem abertas para visitação até sexta-feira (11).

PARANÁ FAZ CIÊNCIA 2024 – A programação completa do Paraná Faz Ciência 2024 está disponível no site oficial do evento. As atividades estão divididas em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; e Eventos Acadêmicos.

Os principais eventos integrantes do Paraná Faz Ciência estão sendo transmitidos online na UEM TV, no NeadTube e no perfil da PEC no Instagram.

Dúvidas sobre o evento podem ser encaminhadas para o endereço de e-mail paranafazciencia@uem.br.

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