Parque da Ciência Newton Freire Maia recebe excursões

Visitas escolares acontecem de terça a sexta-feira sem custo algum. Para a comunidade, as excursões são realizadas aos sábados. No local, os visitantes encontram experimentos interativos, planetário, maquetes e outros recursos multimídia que tornam o aprendizado científico ainda mais divertido. 
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16/02/2019 - 09:50
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Professores, estudantes, pesquisadores e membros da comunidade escolar já podem fazer o agendamento para excursões guiadas ao Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O parque é um espaço de divulgação científica da Secretaria de Estado da Educação e as visitas escolares acontecem de terça-feira a sábado gratuitamente. O agendamento pode ser feito pelo número (41) 3666-6156 ou (41) 3675-0121.

Quem visita o Parque da Ciência não nega: o lugar é impressionante, planejado com riqueza de detalhes para proporcionar aprendizado e lazer. “O Parque da Ciência é um ambiente onde se pode vivenciar a ciência na prática, desde situações como a formação do universo até experimentos químicos e físicos. Aqui os visitantes podem manipular e observar de forma mais prática o comportamento da luz, do som e de outros elementos, é fantástico”, contou o superintendente da Educação Raph Gomes Alves.

DO BIG BANG ÀS GRANDES CIDADES – O acervo é dividido em pavilhões (Introdução, Cidade, Energia, Água e Terra), onde o universo, a vida urbana, a energia, o meio ambiente e a cultura são retratados através de módulos e experimentos interativos, planetário, painéis, maquetes e outros recursos multimídia, promovendo a imersão do visitante em uma jornada que começa no Big Bang, passa pela gênese da vida e sua diversidade, formação das grandes cidades e pelos desafios da questão energética e sustentabilidade.

De acordo com o diretor do local, Anísio Lasievicz, o Parque procura contextualizar e fortalecer a integração entre as diversas áreas de conhecimento por meio da interatividade, para que os estudantes observem o fenômeno na prática e faça associações com o cotidiano e com os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula. 

“A experiência do parque não pode terminar quando os estudantes voltam para a escola. O professor tem que voltar para a sala de aula e retomar a discussão dos temas, porque essa experiência serve também para motivar o estudante”, completou Lasievicz.

VISITAS – As excursões duram cerca de 2h30min a 3 horas, podendo variar de acordo com a modalidade de visita escolhida pela escola. Durante a visita, os alunos conhecem de perto experimentos de áreas como Cosmologia, Paleontologia, Geografia, História entre outras. 

O limite de agendamento é de 80 alunos por escola e pode ser realizado através dos telefones (41) 3666 – 6156 e (41) 3675 – 0121, de segunda à sexta, em horário comercial. Em 2018, o Parque da Ciência recebeu aproximadamente 50 mil visitantes.

MODALIDADES – Quem quiser conhecer o parque pode escolher entre duas modalidades de visita. A primeira, chamada de “Percurso do Pensamento”, aborda elementos da história da ciência e do método científico e estimula vocações. O objetivo é divulgar e popularizar a ciência e a tecnologia, despertando o interesse pela área ao relacionar o conhecimento científico ao cotidiano. 

A segunda modalidade é a “Visita Temática”, que permite aos professores o aprofundamento de um determinado assunto. Trata-se de uma atividade direcionada, onde o educador escolhe qual tema mais se adequa às suas necessidades, com o intuito de motivar a abordagem dos conteúdos escolares e/ou para complementar as atividades pedagógicas com o auxílio dos recursos do Parque da Ciência. 

 

Conheça um pouco das principais atrações do Parque da Ciência:

Maquete mapa do Estado do Paraná – São 110 metros de maquete que simulam a distância entre Foz do Iguaçu (no Oeste) e o Litoral, com 60 metros de distância de Norte a Sul do Estado. Os 399 municípios paranaenses são representados no mapa com destaque para as cidades com maior densidade urbana. A maquete também simula a divisão em relevo dos principais rios e rodovias do Paraná. 

Planetário – No espaço, os estudantes podem observar sessões temáticas do céu, observar os planetas, constelações e fazer um paralelo entre a astronomia tradicional e a indígena.

Caixa de Areia de Realidade Aumentada – O experimento permite trabalhar conceitos de formação e transformação de bacias hidrográficas, formações de serras, montanhas e ilhas, além de simular erupções, tsunamis e terremotos, erosão, rompimentos de barragens entre outros.

Sistema terra/sol/lua – O equipamento simula os movimentos do sol, da terra e da lua e suas consequências como os eclipses, estações e duração do ano, trópicos e paralelos. 

Gerador de Van Der Graaf – No acumulador de cargas são simulados efeitos de fenômenos eletrostáticos, como arrepiar o cabelo, repulsão de cargas elétricas, resistência elétrica e fluxo de cargas. 

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