Uma parceria entre a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Receita Federal garantiu seis novos estereomicroscópios para o Centro de Ciências Biológicas e Saúde. Os equipamentos, que já foram instalados no laboratório de Zoologia da universidade, beneficiarão mais de 300 estudantes de graduação, além de pesquisas científicas e projetos de extensão.
Para o reitor da Unioeste, Alexandre Webber, esse tipo de parceria reforça a importância da universidade pública para a comunidade. “É uma conquista para a universidade. Com os novos equipamentos, os estudantes e professores poderão desenvolver novas pesquisas com qualidade”, destaca.
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As lupas também contribuem para a modernização dos laboratórios, fortalecendo o processo de aprendizagem. “Tudo é utilizado de maneira muito prática, seja nas aulas ou em pesquisas, além dos projetos de extensão que desenvolvemos dentro das escolas da região”, explica o professor de Ecologia, Neucir Szinwelski.
Ele auxiliou diretamente no levantamento realizado junto à Receita para que os equipamentos fossem disponibilizados. Os estereomicroscópios, avaliados em R$ 2 mil cada, são oriundos de apreensões em operações de combate ao contrabando.
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PARCERIA – Durante a pandemia, a Receita Federal doou 3.200 smartphones, habilitados com pacotes de dados (3G/4G), para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, matriculados em cursos de graduação presencial das sete Universidades Estaduais do Paraná. Os aparelhos somaram o valor de R$ 2 milhões.
No Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), a parceria entre as instituições resultou em novos aparelhos de oximetria, que são utilizados em diversos setores; um vídeogame para a ala de desintoxicação química, que recebe crianças e adolescentes na fase de desintoxicação de álcool e drogas; além de celulares para o serviço de comunicação entre pacientes internados na unidade Covid-19 e familiares.
De acordo com o delegado da Receita Federal, Felisberto Luiz Mioto, a parceria com a universidade é importante para que a instituição possa devolver à sociedade as apreensões realizadas. “O custo de apreensão é alto, então nada mais justo de que isso volte para sociedade. Nesse momento, é primordial oferecer apoio à universidade e ao hospital que dá assistência para toda a região”, afirma.