Paranaenses se classificam para etapa nacional da Olimpíada de Engenharia Biomédica

Kauane Gabrielle da Silva Pacheco foi primeiro lugar na área de tecnologia assistiva auditiva. Emmanuel Okonoski e Rafaela Licheski Boschin também levaram o primeiro lugar, porém na área de tecnologia assistiva visual.
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13/08/2024 - 10:40
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Três alunos do curso de Desenvolvimento de Sistemas do Colégio Estadual Duque de Caxias, de São Mateus do Sul, no Sul do Estado, se classificaram na etapa regional Sul da primeira Olimpíada de Engenharia Biomédica, que aconteceu na sexta-feira (09), em Curitiba, na PUC-PR. Agora eles vão disputar a fase final em Minas Gerais.

Kauane Gabrielle da Silva Pacheco, de 15 anos, foi primeiro lugar na área de tecnologia assistiva auditiva. Ela criou um aplicativo para celular capaz de captar o som ambiente e transformá-lo em texto. “Escolhi a deficiência auditiva, pois queria ajudar e dar mais autonomia a pessoas com essa deficiência. A experiência ao desenvolver o projeto foi incrível e deve levar para a vida”, disse.

Emmanuel Okonoski e Rafaela Licheski Boschin, de 15 anos, também levaram o primeiro lugar, porém na área de tecnologia assistiva visual. Juntos eles desenvolveram um óculos e uma bengala com sensor sônico, que identifica possíveis obstáculos e alerta o usuário com tempo hábil de desviar. “Desenvolvemos um projeto que tem como objetivo auxiliar deficientes visuais a terem maior facilidade de locomoção”, explica Rafaela.

Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a participação em Olimpíadas tornou-se uma ferramenta importante no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes paranaenses. “As competições contribuem para o desenvolvimento de habilidades, trabalho em equipe e administração de prazos e do tempo. Além disso, proporcionam experiências que favorecem o crescimento pessoal e a capacidade de lidar com desafios”, afirma.

OLIMPÍADA DE ENGENHARIA BIOMÉDICA – Organizada pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), com o apoio da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica (SBEB), a competição busca integrar estudantes apaixonados por tecnologia e saúde, estimulando-os, por meio de uma competição de âmbito nacional, a desenvolver soluções para problemas da saúde.

O tema da edição deste ano é Tecnologias Assistivas e conta com três fases. Na primeira as equipes receberam mentorias online, nas quais puderam desenvolver a ideia da montagem do protótipo do seu projeto.

Na segunda etapa, que aconteceu na semana passada, foram classificados os estudantes paranaenses. As equipes de cada região do País (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) participaram de uma oficina de montagem presencial e competiram com outras equipes da mesma região nos desafios para validação do protótipo, e disputaram o título de campeã regional, concorrendo ao ingresso para levar sua solução para etapa nacional, nos dias 17 e 18 de outubro, em Minas Gerais.

Na terceira e última etapa, os campeões regionais se enfrentarão em mais um desafio presencial e ainda participarão de uma batalha de pitch para declarar o campeão nacional e qual será a melhor solução encontrada de cada categoria. Serão premiados os três primeiros colocados nas três modalidades (visual, auditiva e motora), e haverá ainda uma premiação geral, envolvendo todas as instituições participantes da competição.

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