Paraná se destaca na qualidade da informação contábil e fiscal

O ranking é feito pela Secretaria do Tesouro Nacional e foi criado para avaliar a consistência da informação que o Tesouro recebe por meio do Siconfi e, consequentemente, disponibilizar para acesso público.
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19/12/2019 - 14:20
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O Paraná foi classificado em segundo lugar entre todos os estados brasileiros quando se trata de qualidade da informação contábil e fiscal. O ranking é feito pela Secretaria do Tesouro Nacional e foi criado para avaliar a consistência da informação que o Tesouro recebe por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) e, consequentemente, disponibilizar para acesso público.

Baseado nos dados de 2018, o governo federal avaliou se o Estado lança os mesmos valores para o mesmo tipo de receita ou despesa em diferentes relatórios. Em outubro, uma primeira avaliação feita pelo Tesouro Nacional havia colocado as informações prestadas pelo Paraná numa posição bem menos confortável.

Agora, com a possibilidade de retificação oferecida pelo Tesouro Nacional a vários Estados brasileiros, a Secretaria de Estado da Fazenda pode revisar os relatórios, num trabalho quase manual, uma vez que o problema do Estado está no Sistema Integrado de Finanças Públicas (Siaf), que apresenta dificuldades desde o começo de sua instalação, no início de 2018.

Com isso, a partir de informações mais confiáveis, o Paraná foi para o segundo lugar, empatado com os Estados de Rondônia e Sergipe. Em primeiro no ranking estão, também empatados, Alagoas e Espírito Santo. “Este ajuste foi possível pela habilidade da equipe de profissionais da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado que cuida dos relatórios fiscais”, explica a assessora técnica Cristiane Berriel, chefe do diretoria.
De acordo com o Tesouro Nacional, a ideia do trabalho é fomentar a melhoria da qualidade da informação utilizada tanto pelo Tesouro Nacional quanto pelos diversos usuários dessa informação.

O público externo normalmente é formado por pesquisadores de universidades, pela mídia e outras instituições financeiras. Daí a necessidade que os relatórios sejam padronizados para todos os estados.

Esta primeira versão do ranking, ainda de acordo com o Tesouro Nacional, utilizou verificações simples, como a igualdade de valores entre relatórios diferentes. Para os próximos anos, serão inseridas verificações mais complexas, que terão mais peso no ranqueamento.

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