Paraná renova equipe no domingo e mantém missão de apoio ao Rio Grande do Sul

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) vai permanecer na força-tarefa do Vale do Taquari com três bombeiros militares e dois cães. Ainda são nove desaparecidos após a passagem do ciclone extratropical que provocou a pior tragédia natural da história do Rio Grande do Sul, com 49 mortos.
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21/09/2023 - 09:40

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O apoio do Paraná para a Operação Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, entra em uma nova fase neste domingo (24), com a substituição de boa parte do contingente enviado para o estado. Vinte e dois bombeiros paranaenses e três cães que participam das atividades durante essa semana retornam para os quartéis de origem e dois binômios (nome dado ao par composto por um cão e um condutor) e um outro bombeiro de apoio serão enviados para a continuidade das buscas, em apoio às forças de segurança e salvamento gaúchas.

Assim, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) vai permanecer na força-tarefa com três bombeiros militares e dois cães. Ainda são nove desaparecidos após a passagem do ciclone extratropical que provocou a pior tragédia natural da história do Rio Grande do Sul, com 49 mortos.

O Paraná vem mantendo uma equipe de apoio às forças de segurança locais desde o começo da operação, inclusive participando do resgate de duas vítimas. Foram executadas ações de busca, salvamento e ajuda humanitária, especialmente em localidades de difícil acesso, com a ajuda de um helicóptero. Um esforço logístico que já mobilizou 85 bombeiros e seis cães da Corporação, além de 15 viaturas e uma aeronave. Atualmente, o foco da missão tem sido o de procurar as pessoas desaparecidas.

Uma equipe da Defesa Civil do Paraná que tem experiência em situações extremas também colaborou com os municípios atingidos para a obtenção de recursos para a reconstrução.

Mais de 100 cidades registraram estragos causados pelo temporal – a maioria chegou a declarar situação de emergência ou calamidade pública. Além disso, o número de feridos passou de 900. Relatório preliminar do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aponta que mais de 10 mil edificações foram atingidas pelas enchentes – 67% delas “gravemente submersas”.

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