A Secretaria de Estado da Segurança Pública é sede da 23° edição do curso de inteligência cibernética. A capacitação é realizada pelo Departamento de Inteligência do Paraná (Diep) e a Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é preparar os profissionais da área para o uso de equipamentos, softwares e técnicas em ambiente cibernético. A capacitação começou na segunda-feira (30) e segue até sexta (03).
Trinta e sete policiais fazem o curso, incluindo integrantes do Diep, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica, Departamento Penitenciário, além da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Além destes, as aulas também contam com a participação de um aluno do Depen Federal.
- Em 52 dias, operação da PM prende 1.080 pessoas com mandados em aberto
- Governo avança na construção do modelo de carreira para policiais penais
O curso de inteligência cibernética era muito esperado e precisou ser postergado no ano passado por causa da pandemia. “É considerado um marco para os profissionais da área de segurança, pois acontece de forma totalmente presencial, possibilitando maior interação e troca de experiência entre o aluno e o professor, muito importante para quem atua na inteligência”, disse o chefe do Departamento de Inteligência do Paraná, delegado Sivanei de Almeida Gomes.
"É um grande avanço, principalmente porque possibilita um vínculo de confiança que deve existir entre os profissionais desta área. Para o Paraná, a capacitação é essencial para o assessoramento e condução de uma boa gestão”, disse o delegado. “Podemos ter a melhor tecnologia e os melhores equipamentos, mas se as pessoas não estiverem capacitadas para operar, de nada adianta”.
O diretor da Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública do Ministério, Ricardo Magno Teixeira Fonseca, ressaltou a importância em fomentar a integração e o investimento em capacitação entre as instituições estaduais e federais para os profissionais das agências de inteligência.
“Nossas iniciativas visam atingir desde a alta gestão até a ponta da segurança pública. Este curso contribui para a produção de conhecimento dentro da perspectiva do ciberespaço. Os profissionais do núcleo de inteligência precisam entender a importância do trabalho em rede, sobretudo, na era da informação”, disse.
O coordenador de Integração de Subsistema de Inteligência da Diretoria de Inteligência do MJSP, Frederico de Melo Aguiar, destacou a importância dos centros integrados, localizados em Brasília, Curitiba, Campo Grande, Fortaleza e Manuas.
“Esses centros visam a integração de inteligência em todos os estados, sob administração do MJSP. Por meio deles, policiais de todas as unidades federativas estão integrados na produção do conhecimento, principalmente voltado ao trabalho de combate ao crime organizado”, afirmou.
